Dezessete pessoas ficaram feridas por disparos de
soldados israelenses, disseram médicos, em protestos de palestinos na
Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, um dia depois de os Estados
Unidos reconhecerem Jerusalém como capital de Israel; nas cidades de
Hebron e Al-Bireh, na Cisjordânia, milhares de manifestantes protestaram
aos brados de "Jerusalém é a capital do Estado da Palestina", disseram
testemunhas; um dos manifestantes foi atingido por munição letal e
outros 14 por balas de borracha
Nas cidades de Hebron e Al-Bireh, na Cisjordânia, milhares de manifestantes protestaram aos brados de "Jerusalém é a capital do Estado da Palestina", disseram testemunhas. Alguns palestinos atiraram pedras nos soldados.
Um deles foi atingido por munição letal e outros 14 por balas de borracha, relataram médicos. Uma porta-voz militar disse que as tropas usaram "equipamento para dispersão de tumultos" contra centenas de pessoas munidas de pedras.
Na Faixa de Gaza, dezenas de manifestantes se reuniram perto da cerca da fronteira com Israel e atiraram pedras contra soldados do lado oposto. Dois deles foram feridos por munição letal e um está em estado grave, segundo médicos.
Uma porta-voz militar israelense não comentou de imediato.
As autoridades palestinas convocaram uma greve geral em repúdio ao anúncio feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre Jerusalém na quarta-feira.
Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível, e os palestinos a pleiteiam como capital de um Estado independente a ser instaurado no setor oriental da cidade, que os israelenses capturaram na Guerra dos Seis Dias de 1967 e anexaram, uma medida nunca reconhecida pela comunidade internacional.
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