O país enfrenta um novo surto da doença; 19 pessoas já morreram e 39 casos suspeitos foram relatados
“Temos o assentimento, o registro, mais a permissão de importação, tudo já aceito formalmente”, disse Tedros aos repórteres. Segundo ele, a vacinação pode começar na próxima segunda-feira.
A vacina, desenvolvida pela Merck em 2016, se mostrou segura e eficaz em testes com humanos, mas por enquanto está em fase experimental, porque ainda não possui uma licença. A necessidade de mantê-la a temperaturas em torno de 60 e 80°C negativos torna a logística um desafio.
Testada na Guiné em 2015, ao final de um grande surto de ebola na África Ocidental, a vacina foi projetada para ser usada com a chamada abordagem da “vacinação em anel”. Segundo esta abordagem, quando um novo caso de ebola é diagnosticado, todas as pessoas com quem os infectados podem ter tido contato recente são rastreadas e vacinadas para se tentar evitar a disseminação da doença.
A OMS disse na manhã desta segunda-feira que a República Democrática do Congo relatou 39 casos suspeitos, prováveis ou confirmados de ebola entre 4 de abril e 13 de maio, entre eles 19 mortes. A entidade também informou que 393 pessoas identificadas como contatos de pacientes com Ebola estão sendo monitoradas.
(Com Reuters)
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