O treino de resistência não é apenas bom para o corpo, é também para a mente, podendo ajudar no alívio dos sintomas da depressão. É isso o que afirma um artigo publicado na revista JAMA Psychiatry. O estudo descobriu que esse tipo de treinamento — como levantamento de peso e treino de força —, está associado a uma redução significativa dos sintomas depressivos, além fornecer os já conhecidos benefícios físicos, como prevenção de doenças crônicas e fortalecimento dos ossos e músculos.
Segundo Brett Gordon, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Limerick, na Irlanda, seria ousado da parte dele dizer que os exercícios físicos podem curar a depressão, mas as descobertas são importantes, pois esses exercícios podem ser feitos em casa — ambiente no qual quem sofre da doença geralmente se sente mais confortável.
Exercícios para depressão
De acordo com a revista Time Health, os pesquisadores afirmaram que o treinamento de força mostrou-se tão funcional e eficiente quanto os principais tratamentos para a depressão, como antidepressivos e terapias comportamentais. Estudo anterior publicado no British Journal of Sports Medicine mostrou que o aumento do fluxo sanguíneo para o cérebro provocado pelas atividades físicas é capaz de mudar a estrutura e a função cerebral a partir da produção de novas células cerebrais. Tal mecanismo desencadeia a liberação de substâncias químicas, como as endorfinas, que melhoram o humor.
A equipe de pesquisa irlandesa analisou 33 ensaios clínicos (cerca de 2.000 participantes) que examinaram os efeitos do treinamento de resistência em sintomas da depressão.
Ao longo da análise, os cientistas descobriram que pessoas com rotina de exercícios específicos — independentemente da idade, sexo ou estado de saúde — apresentaram melhoras nos sintomas da doença, como mau humor, perda de interesse em participar de atividades variadas e sentimentos de inutilidade.
Rotina de treinamento
Com base na avaliação dos estudos revisados pelos pesquisadores, não existe um único regime de exercícios capazes de trazer benefícios para a saúde mental. No entanto, evidências sugerem que rotinas supervisionadas de até 45 minutos se mostraram muito eficientes. Segundo Gordon, o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACMS, na sigla em inglês) fornece as seguintes diretrizes para a prática esportiva:
1. Os treinamentos de força devem ser feitos pelos menos dois dias por semana;
2. Os exercícios devem conter de oito a dez tipos de movimento de fortalecimento de resistência, com oito a doze repetições de cada um deles.
Outros exercícios
Além dos treinos de resistência, há evidências científicas que apontam outras modalidades de atividades físicas capazes de melhorar os sintomas da depressão, como ioga, exercícios aeróbicos e exercícios cardio — também conhecido como treinamento cardiovascular, ele pode ser definido como qualquer exercício físico que aumenta a frequência cardíaca, como por exemplo, corrida, ciclismo e natação.
DEPRESSÃO Por Dr. Paulo Mendonça (*)
A Depressão foi identificada como o mal do final do século XX e evolui nesse
século em patamares mais elevados. Manifesta-se com múltiplas características,
podendo variar de uma pessoa para outra: sensação de tristeza, ansiedade
ou agitação; estados de pânico e desespero, com adormecimento dos lábios,
mãos, cabeça ou todo corpo, muitas vezes combinando com desmaios;
compulsividade, fazendo a pessoa comer, comprar ou fazer outras coisas
de forma exagerada; preocupação excessiva, dores de cabeça, de estômago,
no peito, nos intestinos, com diarréias imotivadas ou muitas outras dores
exacerbadas sem motivo aparente; excesso de sensibilidade a ruídos e a
luminosidade, tonturas, falta de ar, aperto no peito, “batedeiras”, desânimo
e falta de apetite sexual, falta do sono noturno e/ou pesadelos, sonolência
diurna, diminuição da memória, dificuldade no raciocínio, de concentração
ou um estado de “zonzura” mal caracterizado; alterações no tom de voz,
como a rouquidão; alterações de sensibilidade ao calor ou ao frio, mãos
e pés frios e molhados e muitos outros.
Esses sintomas, acima citados, condicionam o indivíduo a sofrer vários
desconfortos. Seu cérebro passa a identificar como sendo sofrimentos
reais ou doenças propriamente ditas, podendo induzir, direta ou
indiretamente, o aparecimento de uma série de enfermidades como o
diabetes, gastrites ou úlceras, colites ulcerativas, hipertensão ou
hipotensão arterial, aumento da coagulação do sangue, enxaquecas,
enfartes, derrames, disfunções hormonais, alterações menstruais,
ganho ou perda de peso, queda de cabelo ou outras doenças da pele,
doenças reumáticas, enfim, inumeráveis outras enfermidades incluindo
várias formas de cânceres. Tudo isso leva as pessoas a uma longa
peregrinação por dezenas de consultórios médicos, especialistas diversos
e a exames sofisticados, sem nada ser diagnosticado. “...Mas doutor !
Eu sinto... Como não tenho nada? ‘Bolas’, ninguém consegue descobrir
a minha doença !!!”.
A Depressão é um estado psicológico que muito se assemelha com as
reações de stress. Vamos fazer uma comparação?
REAÇÃO DE STRESS
Quando sofremos alguma agressão, seja ela física, química, biológica ou psicológica,
nossos sistemas de defesa, específicos para cada agressão, imediatamente entram em ação, defendendo-nos daquele mal.
Uma das funções dos sistemas de defesa é chamada Reação de Stress, que
acontece contra uma ação estressante que esteja acometendo o organismo de
uma forma nociva. Logo, Reação de Stress não é uma doença; é um estado
fisiológico de defesa dos organismos vivos. Existem dois tipos de
Reações de Stress: Reação de Stress Crônico, evidente quando
a nossa sabedoria ou nosso organismo encontra-se à espera de um
perigo. Reação de Stress Agudo, quando vivemos o perigo propriamente dito.
A vida moderna artificializou nossos costumes e nos condicionou
sofrer mais da Reação de Stress Crônico que da Reação de Stress Agudo.
Tudo em decorrência de nossas incertezas do porvir, condicionando-nos
a uma preocupação constante (crônica). Por outro lado, não enfrentamos
o perigo propriamente dito, como esperamos, ou seja, não vivemos a
Reação de Stress Agudo na mesma ordem de grandeza quando
comparada com a crônica. Esse desequilíbrio na balança entre o
Stress Crônico versos Stress Agudo que nos adoece. Os sintomas
desse desequilíbrio podem se manifestar de muitas formas, porém
o estado de depressão predomina.
EXEMPLIFICANDO: Uma pessoa encontra-se preocupada com seus
problemas financeiros. O organismo identifica uma situação de perigo
iminente mas não como sendo um problema financeiro e sim um perigo
biológico relacionado à sobrevivência animal como se a pessoa fosse
uma presa, prestes a ser atacada por um predador.
O que acontece com o animal, prestes a ser atacado? Vontade de se esconder,
de se isolar. Aumento de todas as sensibilidades para perceber a chegada
do predador. Aumento da sensibilidade dolorosa (dói tudo). Aumento da
sensibilidade visual (a luz incomoda). Aumento da sensibilidade auditiva
(ruído incomoda). Perda do sono noturno (à noite os gatos são pardos)
e desânimo e sono diurno (pela falta do sono noturno e para conservar energia).
Aumento da coagulação do sangue para evitar hemorragia caso seja
mordido (facilita enfartes e derrames) Esses sintomas não são muito
parecidos com alguns estados de Depressão?
Imaginemos agora uma pessoa com depressão, parada na rua e um
cão bravo a ataca. O seu cérebro dá as ordens: “pernas, coração,
respiração, pra que ti quero?”
A pessoa sai numa carreira e o cão
bota a língua para fora antes dela, pois não se encontrava vivendo o
estado de stress crônico, ou seja, não estava preparado para tal corrida.
Ao se ver livre do perigo e após ter passado o susto, a pessoa depressiva
tenderá a viver alguns dias saudáveis, pois o estado de stress agudo teve
a mesma potência que o estado de stress crônico. Houve um equilíbrio.
Mas como o problema financeiro persiste, cerca de três dias depois tudo
volta a ser igual.
CONCLUSÃO: Uma pessoa que vive uma situação de stress crônico (depressão),
poderá ter uma sensível melhora caso pratique um esporte coletivo ou faça ginástica aeróbica.
IMPORTANTE: Existem outras formas de depressão muito mais graves, porém
o que mais acomete, na atualidade, é uma conseqüência direta do desequilíbrio
dos estados de stress.
século em patamares mais elevados. Manifesta-se com múltiplas características,
podendo variar de uma pessoa para outra: sensação de tristeza, ansiedade
ou agitação; estados de pânico e desespero, com adormecimento dos lábios,
mãos, cabeça ou todo corpo, muitas vezes combinando com desmaios;
compulsividade, fazendo a pessoa comer, comprar ou fazer outras coisas
de forma exagerada; preocupação excessiva, dores de cabeça, de estômago,
no peito, nos intestinos, com diarréias imotivadas ou muitas outras dores
exacerbadas sem motivo aparente; excesso de sensibilidade a ruídos e a
luminosidade, tonturas, falta de ar, aperto no peito, “batedeiras”, desânimo
e falta de apetite sexual, falta do sono noturno e/ou pesadelos, sonolência
diurna, diminuição da memória, dificuldade no raciocínio, de concentração
ou um estado de “zonzura” mal caracterizado; alterações no tom de voz,
como a rouquidão; alterações de sensibilidade ao calor ou ao frio, mãos
e pés frios e molhados e muitos outros.
desconfortos. Seu cérebro passa a identificar como sendo sofrimentos
reais ou doenças propriamente ditas, podendo induzir, direta ou
indiretamente, o aparecimento de uma série de enfermidades como o
diabetes, gastrites ou úlceras, colites ulcerativas, hipertensão ou
hipotensão arterial, aumento da coagulação do sangue, enxaquecas,
enfartes, derrames, disfunções hormonais, alterações menstruais,
ganho ou perda de peso, queda de cabelo ou outras doenças da pele,
doenças reumáticas, enfim, inumeráveis outras enfermidades incluindo
várias formas de cânceres. Tudo isso leva as pessoas a uma longa
peregrinação por dezenas de consultórios médicos, especialistas diversos
e a exames sofisticados, sem nada ser diagnosticado. “...Mas doutor !
Eu sinto... Como não tenho nada? ‘Bolas’, ninguém consegue descobrir
a minha doença !!!”.
reações de stress. Vamos fazer uma comparação?
nossos sistemas de defesa, específicos para cada agressão, imediatamente entram em ação, defendendo-nos daquele mal.
acontece contra uma ação estressante que esteja acometendo o organismo de
uma forma nociva. Logo, Reação de Stress não é uma doença; é um estado
fisiológico de defesa dos organismos vivos. Existem dois tipos de
Reações de Stress: Reação de Stress Crônico, evidente quando
a nossa sabedoria ou nosso organismo encontra-se à espera de um
perigo. Reação de Stress Agudo, quando vivemos o perigo propriamente dito.
sofrer mais da Reação de Stress Crônico que da Reação de Stress Agudo.
Tudo em decorrência de nossas incertezas do porvir, condicionando-nos
a uma preocupação constante (crônica). Por outro lado, não enfrentamos
o perigo propriamente dito, como esperamos, ou seja, não vivemos a
Reação de Stress Agudo na mesma ordem de grandeza quando
comparada com a crônica. Esse desequilíbrio na balança entre o
Stress Crônico versos Stress Agudo que nos adoece. Os sintomas
desse desequilíbrio podem se manifestar de muitas formas, porém
o estado de depressão predomina.
problemas financeiros. O organismo identifica uma situação de perigo
iminente mas não como sendo um problema financeiro e sim um perigo
biológico relacionado à sobrevivência animal como se a pessoa fosse
uma presa, prestes a ser atacada por um predador.
de se isolar. Aumento de todas as sensibilidades para perceber a chegada
do predador. Aumento da sensibilidade dolorosa (dói tudo). Aumento da
sensibilidade visual (a luz incomoda). Aumento da sensibilidade auditiva
(ruído incomoda). Perda do sono noturno (à noite os gatos são pardos)
e desânimo e sono diurno (pela falta do sono noturno e para conservar energia).
Aumento da coagulação do sangue para evitar hemorragia caso seja
mordido (facilita enfartes e derrames) Esses sintomas não são muito
parecidos com alguns estados de Depressão?
cão bravo a ataca. O seu cérebro dá as ordens: “pernas, coração,
respiração, pra que ti quero?”
A pessoa sai numa carreira e o cão
bota a língua para fora antes dela, pois não se encontrava vivendo o
estado de stress crônico, ou seja, não estava preparado para tal corrida.
Ao se ver livre do perigo e após ter passado o susto, a pessoa depressiva
tenderá a viver alguns dias saudáveis, pois o estado de stress agudo teve
a mesma potência que o estado de stress crônico. Houve um equilíbrio.
Mas como o problema financeiro persiste, cerca de três dias depois tudo
volta a ser igual.
poderá ter uma sensível melhora caso pratique um esporte coletivo ou faça ginástica aeróbica.
o que mais acomete, na atualidade, é uma conseqüência direta do desequilíbrio
dos estados de stress.
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