Risco cardiovascular em diabéticos é similar ao risco em não-diabéticos com infarto do miocárdio prévio
Segundo pesquisadores dinamarqueses, os pacientes diabéticos dependentes de controle glicêmico são semelhantes aos não-diabéticos com história de infarto do miocárdio.
Com base nesse achado, a autora, Dra. Tina Ken Schramm, e colaboradores concluíram que as necessidades de controle de glicose deveriam sugerir tratamento profilático intensivo para doenças cardiovasculares.
Esses resultados, que apareceram no volume de 15 de abril do Circulation, são de um estudo baseado em uma população de 3,3 milhões de residentes na Dinamarca com pelo menos 30 anos de idade. Do total, 2,2% apresentava diabetes e 2,4% apresentava infarto agudo do miocárdio prévio.
Comparados com homens sem diabetes ou infarto agudo do miocárdio prévio, aqueles com somente diabetes, ou aqueles com somente infarto do miocárdio foram 2,32 e 2,48 vezes mais prováveis, respectivamente, a apresentar o desfecho composto de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte cardiovascular. Os hazards ratios [HR] correspondentes, em mulheres, foram 2,48 e 2,71.
Não houve diferença nos riscos baseados no tipo de diabetes. No entanto, enquanto diabéticos podem apresentar risco cardiovascular no mesmo nível de não-diabéticos com infarto agudo do miocárdio prévio, quando sofrem um infarto, eles são duas vezes mais propensos a morrer do que os não-diabéticos, declarou Dra. Schramm.
Os pacientes diabéticos dependentes de controle glicêmico devem ser tratados com antiagregantes plaquetários, estatinas e outras medicações que previnam eventos cardiovasculares, concluem os autores.
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