8.09.2011

Proteção de tamanho GG

Nova camisinha garante mais conforto a homens que precisam de circunferência maior

Rio - Homens de ‘porte’ mais avantajado acabam de perder uma desculpa esfarrapada para não se proteger na hora do sexo. Especializada em camisinhas de dimensões diferenciadas, a empresa Preserv acaba de anunciar o lançamento, mês que vem, de seu preservativo Extra Premium, espécie de tamanho GG, com 58 mm de largura. O equivalente ao G, o Extra, com 55 mm, já é o mais vendido da linha de tamanhos diferentes da marca.

A maior diferença do novo produto em relação às camisinhas padrão no Brasil é justamente o ‘calibre’. A maioria dos preservativos à venda tem 52 mm de largura, 6 mm a menos que a Extra Premium. Considerando o comprimento, a diferença é menor. Enquanto os produtos padrão chegam a 19 cm, a nova camisinha se ‘estende’ até 19,8 cm.

PARA EVITAR VAZAMENTOS

Segundo o gerente de marketing da Blau, dona da Preserv, Moacir Sánchez, a ideia de fazer camisinhas maiores partiu da constatação de que cada vez mais homens bem dotados precisavam de conforto: “A largura é mais importante. O comprimento faz menos diferença por causa da bainha. A margem de segurança necessária para evitar vazamentos é a cobertura da glande (cabeça do pênis) até o meio do membro”.

Segundo Sanchéz, a nova camisinha, importada, alia o maior tamanho a um material novo, o poliuretano. “É mais resistente que o látex, o que permite que o preservativo seja mais fino, proporcionando mais conforto e menos chance de alergia. Além disso, a Extra Premium não terá cheiro e será transparente”, conta. O novo produto estará à venda a partir de 15 de setembro.
Produto tem que ser o adequado
Sanchéz chama atenção para o fato de que o homem deve procurar um preservativo proporcional ao tamanho de seu pênis, até para maior segurança durante a relação sexual.

“A Preserv tem uma linha ‘teen’, um pouco menor, para adolescentes, justamente com essa finalidade. Mas há casos de jovens que compram camisinha maior, às vezes para se exibir, e ela acaba saindo durante o ato sexual e ficando dentro da menina”.
POR JOÃO RICARDO GONÇALVES
O Dia 

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