A fibrilação atrial é o distúrbio mais comum do ritmo cardíaco e afeta mais de 6 milhões de pessoas na Europa, mais de 2,3 milhões de pessoas nos EUA e mais de 800 mil pessoas no Japão. Em pacientes com fibrilação atrial, o batimento cardíaco irregular torna-os vulneráveis à formação de um coágulo de sangue nos átrios.
Esses coágulos podem 'viajar' para o cérebro por meio do sistema circulatório, resultando em um AVC. O acidente vascular cerebral causa danos ao cérebro e pode resultar em incapacidade física e comportamental, ou mesmo morte. Pessoas com fibrilação atrial correm um risco cinco vezes maior de AVC em comparação com a população em geral. Cerca de um terço desses pacientes sofrerá um derrame cerebral.
Sobre a rivaroxabana
A rivaroxabana é um anticoagulante oral que está sendo desenvolvido em conjunto pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals e a Johnson & Johnson Pharmaceutical Research & Development, L.L.C. Esse princípio ativo tem um rápido início de ação com uma dose-resposta previsível e alta biodisponibilidade. Não exige o monitoramento da coagulação e também possui pouco potencial de interação com alimentos e outros medicamentos.
A rivaroxabana já é comercializada sob a marca Xarelto® para prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, após cirurgias eletivas de substituição do joelho ou quadril e é o único anticoagulante oral que tem demonstrado eficácia superior em relação à enoxaparina para esta indicação. Até o momento, a rivaroxabana foi lançada com sucesso pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals em mais de 85 países, incluindo o Brasil, para esta indicação. Nos EUA, onde a rivaroxabana foi lançada em julho de 2011, a Janssen Pharmaceuticals, Inc. (a empresa Johnson & Johnson) detém seus direitos de comercialização.
O extenso programa de ensaios clínicos que apoiam a rivaroxabana faz com que ela seja o inibidor oral direto do Fator Xa mais estudado e amplamente divulgado. Os estudos, publicados e em andamento, envolvem mais de 75 mil pacientes para a prevenção e tratamento de doenças venosas e tromboembólicas arteriais, em uma ampla gama de condições agudas e crônicas, incluindo a prevenção do AVC em pacientes com fibrilação atrial, o tratamento de TEV e a prevenção secundária da Síndrome Coronária Aguda.
Agencias Internacionais
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