Londres (Inglaterra) - Para a maioria das pessoas um dia nublado e chuvoso é tido como péssimo, mas para uma britânica de apenas seis anos é como uma benção. Sarah Chapman sofre de uma doença rara que causa dores muito fortes caso ela seja exposta ao sol, a doença é genética. As informações são do Daily Mail.
A menina sofre de porfiria cutânea, cada vez que sua pele é exposta à luz solar bolhas são formadas. Este distúrbio ocorre porque uma das enzimas do fígado é inativada. Mesmo que a jovem pegue sol por alguns segundos, sua pela incha e bolhas surgem, as dores podem ser muito fortes.
Sarah é obrigada a usar protetor solar, chapéus e luvas para proteger sua pele do sol e deve usar um guarda-chuva quando sai de casa.
A mãe de Sarah, Gillian, percebeu que havia algo errado com sua filha quando ela tinha três anos de idade. As mãos da jovem estavam começando a inchar. Devido ao problema, a família manteve um diário de doenças, enquanto os médicos lutavam para descobrir por que o rosto do jovem e as mãos inchavam e causavam dor.
Eventualmente os médicos diagnosticaram a porfiria cutânea e a família têm sido capaz de proteger a menina do sol. O carro dos pais de Sarah até teve suas janelas escurecidas, para que a menina pudesse viajar com segurança.
A mãe da menina apenas lamenta que ela não pode aproveitar um dia "lindo". "É realmente triste quando o resto da família está fora desfrutando do sol, e Sarah não pode juntar-se a nós", desabafou Gillian ao jornal inglês Daily Mail.
A menina encara bem sua condição, ela apelidou os dias chuvosos e nublados de "Clima da Sarah", esses são os únicos dias que ela pode se aventurar e sair de casa sem cobrir toda a pele. Sarah tem outros outros irmãos, mas nenhum deles possui a doença.
Alergia ao sol: reacções anormais da pele
Menina apelidou o tempo nublado como "Clima da Sarah" |
Sarah é obrigada a usar protetor solar, chapéus e luvas para proteger sua pele do sol e deve usar um guarda-chuva quando sai de casa.
A mãe de Sarah, Gillian, percebeu que havia algo errado com sua filha quando ela tinha três anos de idade. As mãos da jovem estavam começando a inchar. Devido ao problema, a família manteve um diário de doenças, enquanto os médicos lutavam para descobrir por que o rosto do jovem e as mãos inchavam e causavam dor.
Eventualmente os médicos diagnosticaram a porfiria cutânea e a família têm sido capaz de proteger a menina do sol. O carro dos pais de Sarah até teve suas janelas escurecidas, para que a menina pudesse viajar com segurança.
A mãe da menina apenas lamenta que ela não pode aproveitar um dia "lindo". "É realmente triste quando o resto da família está fora desfrutando do sol, e Sarah não pode juntar-se a nós", desabafou Gillian ao jornal inglês Daily Mail.
A menina encara bem sua condição, ela apelidou os dias chuvosos e nublados de "Clima da Sarah", esses são os únicos dias que ela pode se aventurar e sair de casa sem cobrir toda a pele. Sarah tem outros outros irmãos, mas nenhum deles possui a doença.
Alergia ao sol: reacções anormais da pele
O Dia
Saiba mais:
A pele é o maior órgão do corpo humano, mas também o mais exposto às várias agressões do dia-a-dia. Durante o Verão, em época de praia, o sol é o principal agente agressor e é passível de provocar vários tipos de reacção cutânea.
A imunoalergologista dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Dr.ª Ana Todo Bom, afirma que «podem ser diversas as manifestações de alergia ao sol, sendo as mais frequentes e as que mais provocam ao doente a urticária solar a erupção polimorfa à luz, as lesões de fotossensibilidade a fármacos e as lesões do tipo da queimadura solar».
A urticária ao sol causa grande desconforto. Os indivíduos que apresentam esta manifestação de alergia, quando expostos ao sol, têm reacções com máculas e pápulas muito pruriginosas, particularmente nas zonas expostas.
Estas reacções podem aparecer alguns minutos após a exposição, ou ter um intervalo de tempo maior, podendo demorar algumas horas a revelar-se.
«Muito raramente o doente pode ter tonturas, náuseas e, em casos mais graves, a pele envolvida pode atingir extensões maiores», explica a especialista.
A erupção polimorfa atinge, sobretudo, jovens na faixa etária dos 20 anos, com especial predominância nas mulheres. Este tipo de reacção é diferente da urticária e atinge, em especial, o decote, os braços e o tronco.
De acordo com Ana Todo Bom, «o quadro clínico típico apresenta-se com prurido e ardor, que frequentemente precede o aparecimento de lesão cutânea».
«Esta lesão caracteriza-se por pápulas que, quando vesiculadas, conferem algum grau de humidade à pele. A pele adquire um aspecto eritematoso difuso, elevado e irregular.»
Estas duas situações tendem a ser recorrentes e crónicas, ou seja, a repetir-se sempre que surgem situações semelhantes, com aparecimento súbito após minutos ou dias de exposição solar.
Já a urticária persiste, habitualmente, por vários anos. No entanto, pode desaparecer de um momento para o outro. No caso da erupção, mais frequente no início da época estival, cada episódio persiste por 8 a 10 dias.
Entre as reacções à exposição solar também se contam as alterações da coloração da pele, aranhas vasculares, pele espessada e de superfície áspera com manchas dispersas.
A médica refere, ainda, que «as reacções de fotossensibilidade a fármacos surgem por ingestão ou mesmo aplicação tópica de medicamentos ou outros preparados dermatológicos, previamente à exposição solar».
«Como reacção surgem eritemas mais ou menos extensos, que provocam prurido com semelhanças a queimaduras solares intensas.»
«As reacções de fotossensibilidade», continua, «surgem principalmente associadas ao uso de antibióticos, de antifúngicos, de anti-histamínicos, de analgésicos e anestésicos e até conservantes de produtos cosméticos, podendo também manifestar-se por eczema».
«Uma reacção de queimadura exagerada face a uma exposição solar modesta pode surgir mesmo na ausência de substâncias fotossensibilizantes. Esta forma de reacção pertence à classe dos sintomas agudos, aos quais se deve especial cuidado.»
Quando a alergia está instalada, a acção da água e da areia pode agravar os sintomas por processo irritativo.
«Uma pele com alergia está inflamada e imunologicamente mais sensível, portanto as agressões pioram o estado da reacção», garante a imunoalergologista.
A pele é o maior órgão do corpo humano, mas também o mais exposto às várias agressões do dia-a-dia. Durante o Verão, em época de praia, o sol é o principal agente agressor e é passível de provocar vários tipos de reacção cutânea.
A imunoalergologista dos Hospitais da Universidade de Coimbra, Dr.ª Ana Todo Bom, afirma que «podem ser diversas as manifestações de alergia ao sol, sendo as mais frequentes e as que mais provocam ao doente a urticária solar a erupção polimorfa à luz, as lesões de fotossensibilidade a fármacos e as lesões do tipo da queimadura solar».
A urticária ao sol causa grande desconforto. Os indivíduos que apresentam esta manifestação de alergia, quando expostos ao sol, têm reacções com máculas e pápulas muito pruriginosas, particularmente nas zonas expostas.
Estas reacções podem aparecer alguns minutos após a exposição, ou ter um intervalo de tempo maior, podendo demorar algumas horas a revelar-se.
«Muito raramente o doente pode ter tonturas, náuseas e, em casos mais graves, a pele envolvida pode atingir extensões maiores», explica a especialista.
A erupção polimorfa atinge, sobretudo, jovens na faixa etária dos 20 anos, com especial predominância nas mulheres. Este tipo de reacção é diferente da urticária e atinge, em especial, o decote, os braços e o tronco.
De acordo com Ana Todo Bom, «o quadro clínico típico apresenta-se com prurido e ardor, que frequentemente precede o aparecimento de lesão cutânea».
«Esta lesão caracteriza-se por pápulas que, quando vesiculadas, conferem algum grau de humidade à pele. A pele adquire um aspecto eritematoso difuso, elevado e irregular.»
Estas duas situações tendem a ser recorrentes e crónicas, ou seja, a repetir-se sempre que surgem situações semelhantes, com aparecimento súbito após minutos ou dias de exposição solar.
Já a urticária persiste, habitualmente, por vários anos. No entanto, pode desaparecer de um momento para o outro. No caso da erupção, mais frequente no início da época estival, cada episódio persiste por 8 a 10 dias.
Entre as reacções à exposição solar também se contam as alterações da coloração da pele, aranhas vasculares, pele espessada e de superfície áspera com manchas dispersas.
A médica refere, ainda, que «as reacções de fotossensibilidade a fármacos surgem por ingestão ou mesmo aplicação tópica de medicamentos ou outros preparados dermatológicos, previamente à exposição solar».
«Como reacção surgem eritemas mais ou menos extensos, que provocam prurido com semelhanças a queimaduras solares intensas.»
«As reacções de fotossensibilidade», continua, «surgem principalmente associadas ao uso de antibióticos, de antifúngicos, de anti-histamínicos, de analgésicos e anestésicos e até conservantes de produtos cosméticos, podendo também manifestar-se por eczema».
«Uma reacção de queimadura exagerada face a uma exposição solar modesta pode surgir mesmo na ausência de substâncias fotossensibilizantes. Esta forma de reacção pertence à classe dos sintomas agudos, aos quais se deve especial cuidado.»
Quando a alergia está instalada, a acção da água e da areia pode agravar os sintomas por processo irritativo.
«Uma pele com alergia está inflamada e imunologicamente mais sensível, portanto as agressões pioram o estado da reacção», garante a imunoalergologista.
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