O FDA (Food and Drug Administration), órgão americano
controlador de alimentos, medicamentos, entre outros produtos, acaba de aprovar
a comercialização de novo medicamento para o controle de peso e tratamento da
obesidade, o Qsymia (inicialmente chamado de Qnexa), do laboratório
Vivus.
A medicação é uma combinação de duas drogas já utilizadas
mundialmente, a pentermina e o topiramato.
Esta é a segunda droga que chega ao mercado norteamericano
no intervalo de 40 dias, após a agência ficar 13 anos sem autorizar a
entrada no mercado de nenhuma droga contra o excesso de peso.O Qsymia é indicado para adultos com um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou acima, ou ainda para aqueles com IMC de 27 (sobrepeso) com a presença de comorbidades, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto.
Segundo a presidente da Abeso (Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), a endocrinologista Dra. Rosana
Radominski, o Qsymia deve permitir que cerca 70% dos pacientes percam, em
média, 5% de seu peso corporal. Contudo há possibilidades de se desenvolver
efeitos colaterais como alteração da frequência cardíaca, xerostomia (boca
seca) e mudanças no paladar, entre outros. “De 10% a 20% dos pacientes deve
apresentar algum tipo de efeito colateral”.
O medicamento é contraindicado para gestantes devido ao alto
risco de o feto desenvolver fenda palatina e/ou lábio leporino. O FDA aponta
que a nova droga seja utilizada em associação a uma dieta hipocalórica e à
pratica regular de atividades físicas. O Qsymia não está disponível no Brasil
e, de acordo com Dra. Rosana, ainda não há uma previsão para que o medicamento
seja submetido à avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária).
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