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Angelina Garcia Na tentativa de criar laços, é comum iniciarmos um relacionamento prestando muita atenção às necessidades e desejos do outro, para que possamos atendê-los ao mesmo tempo em que procuramos lhe oferecer o melhor de nós, na expectativa de sermos aceitos ou amados. Isso ocorre em relação às novas amizades, novos empregos, novos amores. Também é comum vermos arrefecerem essas preocupações com o passar do tempo, quando esperamos conquistar segurança suficiente para deixar escapar aquele nosso lado que não apreciamos tanto, enquanto permitimos que o outro também o faça. Passamos a nos sentir mais à vontade na relação, abrindo espaço inclusive para dizer não. Certa tensão sempre haverá, afinal eu sou eu e o outro é o outro, mas apenas a tensão necessária que nos mobiliza em direção aos ajustes constantes de qualquer parceria. Quando bem utilizada, torna-se responsável pelo amadurecimento da relação e crescimento dos envolvidos. A questão se coloca quando não se chega a esse ponto de equilíbrio. Alguém ou alguma coisa se desviou no meio do caminho. É preciso descobrir. Um dos lados estaria usando a insegurança do outro para exercer seu poder sobre ele? Ou ele próprio ainda não saiu da zona de insegurança? Trata-se, por exemplo, do caso do homem ou da mulher que deixa o outro em permanente dúvida quanto ao tipo de vínculo assumido, ora mostrando-se interessado em dar continuidade ao relacionamento, ora colocando-se de passagem. Ou aquele que vive comparando a companhia atual aos amores do passado, em sua opinião, sempre mais interessantes. Há, ainda, os que gostam de incitar ciúmes, provocando no outro a sensação de perda iminente. Nas relações de trabalho não é muito diferente. Encontramos chefias que mantêm seus funcionários em constante desconforto por nunca receberem o retorno sobre seu desempenho. Aqui também podem aparecer situações em que os empregados costumam ser comparados uns aos outros; ou outras, nas quais são enfatizadas apenas suas falhas. Entre amigos e familiares, os laços são muitas vezes mantidos pela dependência afetiva, seja um cobrando mais do que o outro pode ou está disposto a dar, seja reclamando atenção, presença, ou apontando fragilidades, em nome das quais aquele se faz sempre necessário. |
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A paixão pode reacender ou o caminho
é o amor mesmo?
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Anette Lewin
Chega uma hora porém, em que o ser desejado começa a ficar mais nítido para outro e perde suas caracteristicas de perfeição. O lado humano aparece com todas as suas falhas e defeitos mas também com suas qualidades. O sentimento do apaixonado, nesse momento se transforma. Aqueles que são capazes de superar essa fase, baixar à terra e aceitar o outro como ele é, constroem uma relação de amor. Aqueles que ficam sonhando em voltar para trás e viver novamente a paixão, em geral se decepcionam...É como querer se emocionar novamente com um filme de suspense depois de ter visto o seu final. Difícil, não é? Tente encarar o fim da paixão como uma mudança de fase e não como uma perda. Invista nessa fase mais tranquila, de maior cumplicidade e que, se bem tratada, pode durar a vida inteira! | ||||||||
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12.29.2012
Por que é difícil manter laços saudáveis?
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