- Quando aquecido à temperatura do corpo humano, cepa fica vulnerável à ação de anticorpos
- Descoberta pode criar estratégia para pesquisa de produção de vacinas contra a doença
Pesquisadores americanos descobriram que o vírus da dengue, quando
aquecido a temperatura do corpo humano (36,7 graus centígrados) induz
mudanças na estrutura do vírus ao entrar em seu hospedeiro humano,
criando uma espécie de “ponto fraco”, que facilita a ação de anticorpos.
Os resultados, encontrados por uma equipe da Universidade de Purdue,
nos EUA, representam uma nova abordagem para a concepção de vacinas
contra a doença, um feito que a ciência ainda não conquistou.
Os cientistas da Purdue descobriram que as partículas do vírus da dengue incham-se levemente e passam a ter uma aparência esburacada quando aquecido a temperatura do corpo humano, expondo "epítopos", ou regiões onde os anticorpos poderiam anexar para neutralizar o vírus.
- A descoberta é importante porque pode ajudar a explicar a razão de as vacinas contra a dengue terem sido ineficazes - disse Michael Rossmann, professor de Ciências Biológicas da Universidade Purdue.
Até então, a corrida científica pela vacina contra dengue direcionava suas pesquisas apenas para vírus de aparência lisa, conforme encontrado nas temperaturas mais frias do corpo do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
- A forma irregular do vírus seria a forma presente nos seres humanos. As vacinas de vírus da dengue ideais devem induzir anticorpos que reconheçam os epítopos expostos dessa forma - disse Rossmann, em comunicado divulgado pela universidade.
Os resultados são detalhados em um trabalho de pesquisa publicado na versão online da revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Os cientistas da Purdue descobriram que as partículas do vírus da dengue incham-se levemente e passam a ter uma aparência esburacada quando aquecido a temperatura do corpo humano, expondo "epítopos", ou regiões onde os anticorpos poderiam anexar para neutralizar o vírus.
- A descoberta é importante porque pode ajudar a explicar a razão de as vacinas contra a dengue terem sido ineficazes - disse Michael Rossmann, professor de Ciências Biológicas da Universidade Purdue.
Até então, a corrida científica pela vacina contra dengue direcionava suas pesquisas apenas para vírus de aparência lisa, conforme encontrado nas temperaturas mais frias do corpo do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
- A forma irregular do vírus seria a forma presente nos seres humanos. As vacinas de vírus da dengue ideais devem induzir anticorpos que reconheçam os epítopos expostos dessa forma - disse Rossmann, em comunicado divulgado pela universidade.
Os resultados são detalhados em um trabalho de pesquisa publicado na versão online da revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
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