O abraço enriquece quem o recebe sem empobrecer quem o dá. Serve para confortar dores, demonstrar afeto ou simplesmente matar a saudade. Não sei se o abraço vale mais que mil que palavras, mas com certeza, é mais valioso do que meia dúzia delas.
Pensar nesse ato de abraçar, me remete a duas coisas muito boas: abraçar pessoas e oportunidades. O que pode ser mais gostoso do que um abraço em que se gosta?! E as oportunidades, meus caros, estão aí para isso: para serem abraçadas! Temos que ficar atentos a todo instante e sermos ousados a ponto de abraçá-las com toda vontade.
A vida é feita de chances. Todo dia, ao acordarmos temos a chance de fazer diferente, de sermos felizes e de amar as pessoas. Às vezes, deixamos a nossa história passar em branco, com dias tão iguais e insossos. E esse, pra mim, é o maior dos desperdícios! Não podemos deixar de abraçar essas oportunidades diárias, sem fazer delas acontecimentos. De jeito nenhum.
Então, leitor, pegue a oportunidade que você teve hoje, logo pela manhã e dê um abraço! Faça acontecer. Não é difícil. E se você está achando que não teve nenhuma chance hoje, não se engane! A primeira respiração do dia já é uma oportunidade de vida que você recebeu. Então, seja grato por isso e não deixe passar em vão! Para quê dias tão iguais, se a cada um você tem a oportunidade de crescer e ser diferente?! Não perca tempo! Distribua abraços, nas pessoas e oportunidades!
Estudos demonstram que abraçar reduz os níveis de cortisol e norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse crônico e à ocorrência de doenças cardíacas.
Mariana Mattos
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O abraço também aumenta a produção de dopamina e serotonina (hormônios do prazer) e de oxitocina (o hormônio do afeto). Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica. É um círculo virtuoso: quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
Um estudo realizado no ano passado pela Universidade Médica de Viena demonstrou que o abraço pode mesmo reduzir o stress, o medo e a ansiedade. A oxitocina liberada contribui para a redução da pressão arterial, aumenta o bem-estar e favorece o desempenho da memória.
No entanto, o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, autor do trabalho, questiona o valor dos abraços recebidos de pessoas estranhas. A oxitocina é o hormônio produzido pela glândula pituitária, conhecido por favorecer o estabelecimento de laços afetivos entre pais e filhos e entre os casais.
“O efeito do abraço sobre a produção de oxitocina só ocorre quando existe confiança mútua”, diz. “Se o abraço não é desejado pelas duas pessoas, o efeito positivo se perde”, diz.
Em resumo: as pessoas precisam estar na mesma sintonia. Acredito que isso seja perfeitamente possível entre estranhos.
Acredito que o bem-estar pode ser contagiante.
Cristiane Segatto
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