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No
entanto, empatia não é medir ou julgar alguém por nós. Não é nos
colocarmos no lugar da criatura e ficarmos ilusoriamente imaginando seu
sofrimento. Empatia é o contato
direto do nosso coração com o coração de outro ser humano. A ajuda
verdadeiramente sapiencial é aquela que permite que as pessoas á nossa
volta aprendam a se desenvolver, solucionando suas dificuldades por si
mesma.
Compaixão é o desenvolvimento do sentimento de fraternidade que move o
ser fraterno a ter uma noção ética com vista á integração e á
solidariedade entre as pessoas.
Marlene França
Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos
" Quando nos esquecemos da razão para a qual fomos criados, buscamos o poder, a riqueza, status, celebridade e prestígios.
Compaixão e solidariedade são substituídos por dominação, gerando hierarquias e a escravização de uma classe por outra.
Compaixão, cooperação, carinho pelos vizinhos e responsabilidade comunitária não são matérias da economia. São atitudes do coração e não podem ser reguladas por leis ou impostas de fora para dentro. Elas precisam ser aprendidas em nosso íntimo.
Não importa se a nossa nação ou comunidade pratica um determinado sistema econômico ou político.
Os frutos de nosso talento e esforços deveriam ser compartilhado com toda a comunidade, distribuídos - depois de reservarmos aquilo de que precisamos para nossas famílias - com compaixão e amor entre as pessoas. É o coração generoso de cada um que pode promover uma distribuição da riqueza proveniente do trabalho daquela pessoa.
Recebemos e damos. Em troca recebemos de outros. A alegria está no equilíbrio de dar e receber.
Quando nossas comunidades forem generosas e cooperativas, responsáveis e afáveis, estaremos recriando um pequeno pedaço do paraíso na Terra."
( Brian Weiss- A Divina Sabedoria dos Mestres- pp. 130,131)
Compaixão
Compaixão – manifestação de um coração aberto. "Há mais felicidade em
dar que receber.”. Ter compaixão é possuir um entendimento maior das
fragilidades humanas. É quando nos tornarmos mais realista, menos
exigentes e mais flexíveis com as dificuldades alheias.
Se quisermos a paz do mundo,
sejamos pessoas felizes. O bem-aventurado é um agente da paz, pois as
criaturas maduras possuem uma compassiva “noção de vida”. Por isso,
afirmam os Espíritos Benevolentes: aquele que vê claramente as coisas
tem uma ideia mais justa do que o cego. Os Espíritos veem o que não
vedes; eles julgam, pois, de outro modo que vós, mas, ainda uma vez,
isto depende da sua elevação.
Ao abrirmos o coração para alguém, vivenciamos uma forma de empatia –
sentimos o que ele sentiria caso estivéssemos vivenciando a sua
situação. Isso é uma questão de ressonância. Só podemos apoiar e
cooperar se nossos estados interiores forem sensibilizados; apenas
podemos compartilhar
a alegria ou a tristeza de alguém se elas também nos tocarem. Se não
nos permitimos sentir medo, amor, tristeza ou alegria, não podemos
reagir a esses sentimentos diante das pessoas e podemos até duvidar do
que elas os estejam experimentando.
Compaixão está associado a empatia. Perde o bom senso quem não
estabelecer limites nos bens que vai dar ou receber. Alguns de nós
fazemos favores ou concedemos benefícios aos outros sem critério ou
fundamentação alguma.

O ser compassivo não invade a vida
alheia. Os indivíduos só mudam quando estão prontos para mudar. Algumas
religiões podem distorcer nossa concepção de mundo, utilizando a culpa
ou o fanatismo como forma de nos controlar ou de nos forçar a doar
coisas. A viseira do emocionalismo pode nos levar á frustração e ao
desapontamento. Podemos ser coagidos a conceder benefícios ou participar
de doações materiais, usando uma forma distorcida de compaixão. Muitos
de nós nos doamos porque esperamos receber em troca atenção e respeito
de outras pessoas. Isso não é ajuda real nem mesmo está unido ao amor;
mais se assemelha a uma forma de barganha, seguida de eterna cobranças.
Para que possamos cooperar efetivamente com alguém, é preciso abrirmos
mão de nossa arrogância salvacionista, a de acreditar que a redenção das
almas que amamos depende, única e exclusivamente, de nosso desempenho e
de nossa dedicação. Cada pessoa e, uma obra prima de Deus. E, quando
subestimamos a força divina que há no outro, nossos relacionamentos ficam anêmicos e áridos. A compaixão salvaguarda a liberdade de sentir, pensar e agir.
Marlene França
Referência: "Os Prazeres da Alma", Uma Reflexão Sobre os Potenciais Humanos
" Quando nos esquecemos da razão para a qual fomos criados, buscamos o poder, a riqueza, status, celebridade e prestígios.
Compaixão e solidariedade são substituídos por dominação, gerando hierarquias e a escravização de uma classe por outra.
Compaixão, cooperação, carinho pelos vizinhos e responsabilidade comunitária não são matérias da economia. São atitudes do coração e não podem ser reguladas por leis ou impostas de fora para dentro. Elas precisam ser aprendidas em nosso íntimo.
Não importa se a nossa nação ou comunidade pratica um determinado sistema econômico ou político.
Os frutos de nosso talento e esforços deveriam ser compartilhado com toda a comunidade, distribuídos - depois de reservarmos aquilo de que precisamos para nossas famílias - com compaixão e amor entre as pessoas. É o coração generoso de cada um que pode promover uma distribuição da riqueza proveniente do trabalho daquela pessoa.
Recebemos e damos. Em troca recebemos de outros. A alegria está no equilíbrio de dar e receber.
Quando nossas comunidades forem generosas e cooperativas, responsáveis e afáveis, estaremos recriando um pequeno pedaço do paraíso na Terra."
( Brian Weiss- A Divina Sabedoria dos Mestres- pp. 130,131)
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