Mais de 50 milhões de pessoas deixaram família, casa, amigos, emprego ou escola para trás.
Você teria coragem de se desapegar de tudo isso? Em 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, reconhecemos a força e a resistência de pessoas que não tiveram chance de escolher.
Elas foram perseguidas por causa de sua raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas e precisaram sair de seus países de origem para salvar suas vidas ou preservar sua liberdade. Elas não possuem proteção e muitas vezes são perseguidas pelo governo do seu próprio país. Na Siria, estamos vivendo a pior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial. Apenas em 2014, mais de 4 milhões de pessoas fugiram do conflito - 95% dos refugiados sírios estão em apenas cinco países: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
Mas para que estes refugiados tenham acesso a uma vida digna, outros países precisam contribuir.
Mais de 80% dos refugiados sírios vivem abaixo da linha da pobreza na Jordânia. Um quarto dos pais que vivem em áreas urbanas dizem que estão considerando tirar seus filhos da escola para ajudar na renda familiar.
A campanha #OpenToSyria, da Anistia Internacional, estimulou cidadãos e cidadãs do mundo todo a se posicionarem perante seus governos por meio de fotos (como estas ao lado) e mostrarem a seus governantes que estão prontas para acolher essas famílias em suas comunidades.
Para estes refugiados, em grande parte crianças, o reassentamento em outros países pode significar a certeza de um futuro melhor.
“Eu quero continuar minha formação, me sentir seguro
e ter estabilidade para seguir minha vida” - Said, jornalista
de 21 anos, e refugiado sírio vivendo da Jordânia desde 2011
Pessoas de diversos países mostraram que estão de olhos, braços e coração abertos para a Síria. Resta que seus governantes entendam e façam o mesmo.
Com esperança,
Marisa VassimonDiretora de Programas e Campanhas Anistia Internacional Brasil |
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