6.15.2015

Otimismo reduz risco de morte

Para quem leva a vida com mais contentamento, risco de morte cai em 18%; quem é pessimista, no entanto, tem 20% mais risco de morrer precocemente, aponta estudo

O otimismo e a satisfação com a própria existência prolongam a vida. Quem é mais insatisfeito com a vida corre, de fato, mais risco de morrer rápido. É o que diz um estudo da Chapman University of Orange, na Califórnia, Estados Unidos, e publicado no periódico Psychological Science, que mostrou como uma satisfação maior com a própria vida, depois dos 50 anos, seja, de fato, ligada a um menor risco de morte.
Depois dos 50, satisfação e otimismo influenciam risco de morte, aponta estudo americano
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Depois dos 50, satisfação e otimismo influenciam risco de morte, aponta estudo americano

"A satisfação com a vida pode mudar os efeitos de um eventos como divórcio ou desocupação. Algumas pessoas conseguem se adaptar de maneira mais rápida às novas situações porque parecem ter uma satisfação com a própria vida mais estável, enquanto outros não se adaptam assim rapidamente", explica Julia Boehm, uma das pesquisadoras. 
Se uma pessoa enfrenta repetidamente situações estressantes, que diminuem seu contentamento com a vida, "estas flutuações para baixo parecem ser particularmente danosas para a longevidade", diz ela.
Em cada um dos nove anos do estudo, foi pedido para 4.500 mulheres e homens responderem a uma pergunta quando estivessem felizes com a própria existência, dando uma nota de 1 a 10. Os pesquisadores avaliaram a satisfação média ao longo da vida e a variabilidade no tempo, além da idade, sexo, instrução, saúde, atividade física, tabagismo e sintomas depressivos. 
Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores. Foto: Getty Images
Espinafre: Ácido fólico e vitamina B atuam no sistema nervoso, na formação da serotonina e no combate ao estresse. Folhas verdes têm clorofila que desintoxicam o corpo. Foto: Thinkstock/Getty Images
Ovo: a gema é rica em colina, fundamental para formação e manutenção da memória. Melhora a cognição, a coordenação motora e a sensação de bem-estar. Foto: Getty Images
Banana: Rica em carboidrato e triptofano, que ajudam na formação da serotonina, hormônio da felicidade. Foto: ig
Alface: Tem efeito calmante, graças à lactucina presente no talo da planta. O miolo é rico em lítio,que age diretamente no controle da ansiedade e da depressão. Foto: Getty Images
Leite: também é fonte de tripotofano, fundamental na formação da serotonina, ligada ao bem-estar. Foto: Getty Images
Laranja: além dela, qualquer outra fonte de vitamina C é boa para o humor. Previne danos às células nervosas e neurônios e acalma. Foto: Getty Images
Aveia: o cereal é rico em triptofano e aminoácido, bons condutores da liberação da serotonina. Foto: Getty Images
Castanha: fonte de gordura saudável, proteína e sal mineral. Importantes na ação antioxidante e no combate ao estresse. Ricas em triptofano, auxiliador do humor. Foto: Thinkstock/Getty Images
Arroz integral: rico em vitamina B1, importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco. Foto: Getty Images
Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhores. Foto: Getty Images
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Quando a satisfação aumentava, o risco de mortalidade se reduzia em 18%. Quando acontecia o contrário, com uma maior variabilidade, o aumento do risco de morte era de 20%. As pessoas com alto nível de contentamento com a vida tendem a ter um menor risco de mortalidade, independentemente das variações do tempo.
Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que a variabilidade no nível de satisfação influencia no risco de mortalidade somente quando se é pouco contente.

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