Grupo fraudava benefícios urbanos e rurais
Os prejuízos aos cofres públicos são avaliados em 37 milhões de reais. De acordo com a PF, se não fosse descoberta a fraude, o rombo poderia chegar a 170 milhões. Um posto em Goiânia foi fechado para revisão de todos os benefícios. No local, a fraude era cometida há 10 anos.
Na segunda fase de apuração, o montante do prejuízo passou para R$ 31 milhões, em aproximadamente 400 benefícios. A PF informou que se todos os fraudadores recebessem seus benefícios indevidamente até a expectativa de vida de cada um, o prejuízo poderia chegar a cerca de R$ 170 milhões.
Os benefícios rurais eram concedidos com auxílio de declarações falsas do Sindicato Rural local, segundo as investigações. O esquema criminoso contava com apoio de despachantes, contadores, empresários, atravessadores junto ao INSS, podendo ter a participação de advogados.
Posto foi fechado em Goiânia
A Polícia Federal informou que haverá intervenção administrativa na Agência da Previdência Social de Formosa (GO) para a revisão de todos os trabalhos e concessões, e muitos segurados devem ser intimados para explicarem algumas questões, podendo ter seus benefícios extintos e chamados à devolução, além das implicações penais.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação previdenciária, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e organização criminosa.
A operação foi batizada de "Lapa da Pedra" em referência a um sítio arqueológico em Formosa, em Goiás, cujas marcas deixadas pelos paleolíndios possibilitaram sua descoberta.
Tags: benefícios, fraudes, inss, pf, pprejuízo
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