Saiba quais são os problemas mais comuns e como prevenir as crises de tontura
A dieta é muito importante porque o labirinto não possui estoques de nutrientes e depende da chegada contínua de glicose e oxigênio
Independente da causa da tontura,
erros alimentares são os maiores agravantes das doenças do labirinto e
podem precipitar crises intensas de tontura. Problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes e hipotireoidismo descontrolados também pioram o funcionamento do labirinto. As doenças mais comuns do labirinto são:
VPPB
Esta sigla (VPBB) remete à vertigem
posicional paroxística benigna. Dentro do labirinto, possuímos pequenos
cristais de cálcio (chamados de otocônias) que dão informações sobre a
posição da nossa cabeça. Quando alguns destes cristais se desprendem do
local de origem, ficam ?soltos? no labirinto, gerando uma informação
errada sobre a posição da nossa cabeça. O quadro típico é de tontura
intensa, com sensação de rodar, e de curta duração. A crise é
desencadeada por movimentos da cabeça, em geral para um dos lados, e
melhora logo após o indivíduo sair da posição que gerou a tontura. O
tratamento é feito com o reposicionamento destes cristais através de
manobras que o médico executa com o paciente em uma maca.
Doença de Ménière
A doença de Ménière é causada por um aumento de pressão dos líquidos do ouvido interno. Esta doença tem alguns sintomas que costumam vir juntos:
- crises de tontura intensa, rotatória
- zumbido
- sensação de ouvido tampado (como quando a pessoa desce a serra)
- diminuição da audição que pode ser flutuante, algumas horas está melhor ou pior dependendo do estado do labirinto
Não se sabe a exata causa desta doença.
Nosso labirinto possui alguns canais ósseos preenchidos por líquidos e
estes líquidos circulam dentro dos canais conforme nos movimentamos. O
movimento dos líquidos auxilia as células do labirinto a detectar nossa
posição no espaço. Por motivos ainda não esclarecidos estes líquidos
estão sob forte pressão na doença de Ménière, prejudicando esse
mecanismo de detecção do equilíbrio. Alguns casos desta doença são
relacionados com problemas metabólicos, como diabetes.
O tratamento da doença de Ménière
inicialmente é direcionado para as crises de tontura, que costumam ser
intensas. A segunda parte do tratamento consiste em investigar e tratar
possíveis causas, como alterações do metabolismo do açúcar e colesterol.
Cinetose
Cinetose é
conhecida como o "mal do movimento", um quadro de mal-estar e náuseas
que certas pessoas apresentam em viagens de carro, avião ou barco. A
cinetose é uma dificuldade do sistema do equilíbrio em processar
diferentes informações ao mesmo tempo. Esta falha de sincronia é mais
evidente quando os estímulos são maiores, como nas situações em que
estamos nos movimentando em alta velocidade. Ela é mais frequente em
mulheres e pessoas com histórico de enxaqueca. O tratamento pode ser feito com medicações e costuma responder muito bem a exercícios labirínticos.
Como prevenir crises do labirinto?
Devemos focar em 3 aspectos: dieta, sono e atividade física.
A dieta é muito importante porque o
labirinto não possui estoques de nutrientes e depende da chegada
contínua de glicose e oxigênio. Isso quer dizer que, se ingerirmos
grande quantidade de açúcar refinado, como numa sobremesa, ou se
ficarmos muito tempo sem nos alimentar, o labirinto não funcionará de
forma adequada. O correto é evitar alimentos com muito açúcar e preferir
doces mais saudáveis, como os de frutas. Também devemos fazer pequenos
lanches durante as refeições, de preferência alimentos com fibras, como
barras de cereais integrais.
Outro hábito importante é o sono. Além
de produzir hormônios fundamentais para o organismo, o sono também
influencia no metabolismo do açúcar. A falta de sono ainda aumenta nosso
apetite, fazendo com que tenhamos vontade de comer muito mais do que
precisamos e, em geral, alimentos mais calóricos.
A terceira dica é praticar exercícios
físicos. Ficar na frente de uma tela de computador ou da TV durante
horas, hábito tão comum hoje em dia, reduz nosso metabolismo e não
fornece estímulo algum para o labirinto. Desde que a pessoa não esteja
em crise de tontura, todo exercício é válido e deve ser feito de forma
regular, ou seja, três vezes por semana ou mais.
Dra. Samanta Dall´Agnese
Otorrinolaringologia - CRM 137576/SP
especialista minha vida
A labirintite é um problema que atinge milhares de brasileiros, e muitos deles não sabem exatamente como lidar com ela.
O que é a labirintite?
Esse nome é uma definição geral para as doenças do labirinto, uma estrutura interna do ouvido responsável por ajudar o corpo a encontrar o seu centro de equilíbrio. O principal sintoma é a tontura, que pode ser desde uma simples instabilidade até uma vertigem rotatória, acompanhada ou não de fatores auditivos, náusea, vômito e dores de cabeça.
Geralmente, a labirintite ocorre em decorrência de outros problemas no organismo, como a diabetes, o colesterol, as doenças virais e bacterianas. Tudo o que prejudicar o bom funcionamento das células do labirinto pode levar à inflamação. Por isso, para o diagnóstico, é imprescindível que o paciente procure um profissional especializado.
A principal avaliação é a consulta, pois, inicialmente, precisamos distinguir a doença labiríntica de alterações musculoesqueléticas, oftalmológicas e do sistema nervoso central, entre outras. A partir daí, o médico recomendará a melhor opção de tratamento. Os exames serão solicitados de acordo com a suspeita, podendo incluir: de sangue, auditivos, labirínticos e até de imagem.
O que causa a labirintite?
Embora os fatores associados à doença sejam muitos, a mais comum é a chamada vertigem postural paroxística benigna. Levar uma vida saudável, com uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, está entre as recomendações médicas para prevenir e tratar a labirintite.
O nome complicado está relacionado ao simples envelhecimento do sistema vestibular: o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do equilíbrio. Isso ocorre mais comumente em mulheres idosas. Mas é possível encontrar casos em pacientes com mais de 30 anos.
Essa alteração no sistema auditivo também acontece devido a traumas no ouvido interno ou insuficiência circulatória na região. Por esse motivo, o tratamento é feito por meio de terapia e medicamentos de reabilitação.
Labirintite tem cura?
Apesar de nem sempre ser possível curar definitivamente um paciente com essa doença, alguns cuidados com a saúde são essenciais para um bom tratamento. A vida saudável, aliás, é a melhor maneira de prevenção.
Por isso, a recomendação médica é a de que sejam colocados na lista dos cortes na rotina o cigarro e as bebidas alcoólicas, que podem deixar as crises mais frequentes. Doces e alimentos com muito açúcar devem ser evitados. E lembre: nunca passe mais do que três horas sem se alimentar e leve à risca a regra de ingerir dois litros de água por dia.
Para finalizar as orientações, saiba que a prática de exercícios regulares é essencial, bem como eliminar da alimentação chá, café, chocolate e qualquer outro produto estimulante. Devido a um efeito similar ao causado por esses itens no organismo, pacientes com labirintite costumam ter crises em ambientes com muitos estímulos visuais ao andar pela rua ou ao dirigir.
Processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas, compressões mecânicas e alterações genéticas podem provocar crises de labirintopatias e vestibulopatias, entre elas a labirintite.
A labirintite se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.
São considerados fatores de risco para a labirintite: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos, entre eles, alguns antibióticos, anti-inflamatórios, estresse e ansiedade.
Sintomas
Tonturas e vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos, audição diminuída são os sintomas característicos da labirintite.
Na vertigem rotatória clássica, a sensação é que o ambiente gira ao redor do corpo, ou que este roda em relação ao ambiente. Na tontura, a sensação é de desequilíbrio, instabilidade, de pisar no vazio, de queda.
A fase aguda da doença pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise.
Diagnóstico
Avaliação clínica e o exame otoneurológico completo são muito importantes para estabelecer o diagnóstico da labirintite, especialmente o diagnóstico diferencial, haja vista que as seguintes enfermidades podem provocar sintomas bastante parecidos: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, reumatismo, doença de Mèniére, esclerose múltipla, tumores no nervo auditivo, no cerebelo e em áreas do tronco cerebral, drogas ototóxicas, doenças imunológicas e a cinetose, também chamada de doença do movimento que não tem ligação com as doenças vestibulares ou do labirinto.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética, assim como os testes labirínticos, podem ser úteis para fins diagnósticos.
Tratamento
São vários os tipos de medicamentos que podem ser indicados no tratamento da labirintite:
* Vasodilatadores: facilitam a circulação sanguínea e melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas;
* Labirinto-supressores: suprimem a tontura pela ação no sistema nervoso;
* Anticonvulsivantes e antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação da serotonina);
* Drogas que atuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito, o mal-estar.
Uma vez estabelecida a causa e estabelecido o tratamento adequado, a tendência é a doença desaparecer.
Recomendações
Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite. Eis algumas sugestões:
* Evite ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação;
* Não fume;
* Controle os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia;
* Opte por uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado;
* Não deixe grandes intervalos entre uma refeição e outra;
* Pratique atividade física;
* Ingira bastante líquido;
* Recuse as bebidas gaseificadas que contêm quinino;
* Procure administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse;
* Importante: não dirija durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento da labirintite.
Entenda o que é a labirintite e como se prevenir
A labirintite é um problema que atinge milhares de brasileiros, e muitos deles não sabem exatamente como lidar com ela.
O que é a labirintite?
Esse nome é uma definição geral para as doenças do labirinto, uma estrutura interna do ouvido responsável por ajudar o corpo a encontrar o seu centro de equilíbrio. O principal sintoma é a tontura, que pode ser desde uma simples instabilidade até uma vertigem rotatória, acompanhada ou não de fatores auditivos, náusea, vômito e dores de cabeça.
Geralmente, a labirintite ocorre em decorrência de outros problemas no organismo, como a diabetes, o colesterol, as doenças virais e bacterianas. Tudo o que prejudicar o bom funcionamento das células do labirinto pode levar à inflamação. Por isso, para o diagnóstico, é imprescindível que o paciente procure um profissional especializado.
A principal avaliação é a consulta, pois, inicialmente, precisamos distinguir a doença labiríntica de alterações musculoesqueléticas, oftalmológicas e do sistema nervoso central, entre outras. A partir daí, o médico recomendará a melhor opção de tratamento. Os exames serão solicitados de acordo com a suspeita, podendo incluir: de sangue, auditivos, labirínticos e até de imagem.
O que causa a labirintite?
Embora os fatores associados à doença sejam muitos, a mais comum é a chamada vertigem postural paroxística benigna. Levar uma vida saudável, com uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, está entre as recomendações médicas para prevenir e tratar a labirintite.
O nome complicado está relacionado ao simples envelhecimento do sistema vestibular: o conjunto de órgãos do ouvido interno responsáveis pela manutenção do equilíbrio. Isso ocorre mais comumente em mulheres idosas. Mas é possível encontrar casos em pacientes com mais de 30 anos.
Essa alteração no sistema auditivo também acontece devido a traumas no ouvido interno ou insuficiência circulatória na região. Por esse motivo, o tratamento é feito por meio de terapia e medicamentos de reabilitação.
Labirintite tem cura?
Apesar de nem sempre ser possível curar definitivamente um paciente com essa doença, alguns cuidados com a saúde são essenciais para um bom tratamento. A vida saudável, aliás, é a melhor maneira de prevenção.
Por isso, a recomendação médica é a de que sejam colocados na lista dos cortes na rotina o cigarro e as bebidas alcoólicas, que podem deixar as crises mais frequentes. Doces e alimentos com muito açúcar devem ser evitados. E lembre: nunca passe mais do que três horas sem se alimentar e leve à risca a regra de ingerir dois litros de água por dia.
Para finalizar as orientações, saiba que a prática de exercícios regulares é essencial, bem como eliminar da alimentação chá, café, chocolate e qualquer outro produto estimulante. Devido a um efeito similar ao causado por esses itens no organismo, pacientes com labirintite costumam ter crises em ambientes com muitos estímulos visuais ao andar pela rua ou ao dirigir.
Labirintite
Labirintite é um termo impróprio, mas comumente usado, para designar uma afecção que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo (responsável pelo equilíbrio).Processos inflamatórios, infecciosos e tumorais, doenças neurológicas, compressões mecânicas e alterações genéticas podem provocar crises de labirintopatias e vestibulopatias, entre elas a labirintite.
A labirintite se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.
São considerados fatores de risco para a labirintite: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos, entre eles, alguns antibióticos, anti-inflamatórios, estresse e ansiedade.
Sintomas
Tonturas e vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos, audição diminuída são os sintomas característicos da labirintite.
Na vertigem rotatória clássica, a sensação é que o ambiente gira ao redor do corpo, ou que este roda em relação ao ambiente. Na tontura, a sensação é de desequilíbrio, instabilidade, de pisar no vazio, de queda.
A fase aguda da doença pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise.
Diagnóstico
Avaliação clínica e o exame otoneurológico completo são muito importantes para estabelecer o diagnóstico da labirintite, especialmente o diagnóstico diferencial, haja vista que as seguintes enfermidades podem provocar sintomas bastante parecidos: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, reumatismo, doença de Mèniére, esclerose múltipla, tumores no nervo auditivo, no cerebelo e em áreas do tronco cerebral, drogas ototóxicas, doenças imunológicas e a cinetose, também chamada de doença do movimento que não tem ligação com as doenças vestibulares ou do labirinto.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética, assim como os testes labirínticos, podem ser úteis para fins diagnósticos.
Tratamento
São vários os tipos de medicamentos que podem ser indicados no tratamento da labirintite:
* Vasodilatadores: facilitam a circulação sanguínea e melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas;
* Labirinto-supressores: suprimem a tontura pela ação no sistema nervoso;
* Anticonvulsivantes e antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação da serotonina);
* Drogas que atuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito, o mal-estar.
Uma vez estabelecida a causa e estabelecido o tratamento adequado, a tendência é a doença desaparecer.
Recomendações
Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite. Eis algumas sugestões:
* Evite ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação;
* Não fume;
* Controle os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia;
* Opte por uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado;
* Não deixe grandes intervalos entre uma refeição e outra;
* Pratique atividade física;
* Ingira bastante líquido;
* Recuse as bebidas gaseificadas que contêm quinino;
* Procure administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse;
* Importante: não dirija durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento da labirintite.
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