Registrando recordes de impopularidade, Michel
Temer já se preocupa com a reação das ruas à nova onda de denúncias de
corrupção contra ele e seus aliados; a avaliação é de que a nova lista
de Rodrigo Janot, que deve atingir a alta cúpula governista, bem como
parlamentares do PSDB e do PMDB, trará ainda mais desgaste e deve
turbinar as manifestações de rua contra o Planalto, como a marcada para o
próximo dia 26 nas principais capitais do País; em 2015, a primeira
lista de Janot serviu como combustível para manifestações contra Dilma
Rousseff; quantidade de protestos durante o Carnaval, quando o “Fora
Temer” se espalhou por todo o Brasil, já serviram de termômetro para o
tamanho da insatisfação popular que está por vir
6 de Março de 2017 às 04:53
247 - Michel Temer e seus aliados estão com medo da
reação das ruas após a divulgação da nova lista do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, que deve atingir em cheio a alta cúpula
governista, bem como contra parlamentares do PSDB e do PMDB. No
Planalto, a avaliação é que as novas denúncias podem turbinar as
manifestações de rua contra o governo, como a marcada para o dia 26 nas
principais capitais do país. A última lista apresentada pelo
procurador-geral, em março de 2015, foi explorada por movimentos de rua
para fortalecer o coro pela saída da então presidente Dilma Rousseff.
As informações são de reportagem de Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo.
"Na tentativa de blindar a reforma previdenciária, considerada a
prioridade do Palácio do Planalto no primeiro semestre, o presidente se
reuniu no final de semana com líderes da base aliada e pediu empenho
para que o texto original seja mantido com poucas mudanças.
Nos bastidores, auxiliares e assessores presidenciais temem que o
impacto da lista possa atrasar a tramitação, postergando a votação para
junho, e reconhecem que o Palácio do Planalto poderá retaliar traidores
na base aliada, com a retirada de cargos e emendas."
Nenhum comentário:
Postar um comentário