No TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os ministros têm dado sinais de que não há elementos no processo que investiga abuso de poder na chapa Dilma-Temer para declarar a inelegibilidade da ex-presidente; a condenação à inelegibilidade só poderia ocorrer caso se comprovasse que ela tinha conhecimento do caixa dois na época da campanha; nenhum delator afirmou até agora que Dilma participou de tratativas de contribuições ilegais.
Já a situação de Michel Temer, para os magistrados, é bem mais delicada.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
"Por esse raciocínio, basta a comprovação da existência de caixa dois em uma campanha para o eleito ser cassado do mandato que ocupa. Como Dilma já foi afastada, só Temer poderia sofrer a pena. Daí a defesa que os apoiadores do presidente fazem de que as contas da campanha eram separadas e assim devem ser julgadas.
Essa tese, à qual o ministro Herman Benjamin, relator do processo, dá sinais de que pode se associar, não é unânime no tribunal."
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