Policiais federais prenderam, nesta quinta-feira (1º) de manhã, o empresário Marco Antônio de Luca, ligado às empresas de alimentos Masan e Milano; juntas, as empresas Masan e Milano receberam mais de R$ 200 milhões do estado do Rj nos últimos 10 anos; segundo as investigações, Marco de Luca pagou pelo menos R$ 12,5 milhões em propina para a organização criminosa liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral para ganhar esses contratos; a PF também cumpre mandados de busca e apreensão em diversos endereços; operação foi batizada de “Ratatouille” e é mais um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro
Segundo as investigações, Marco de Luca pagou pelo menos R$ 12,5 milhões em propina para a organização criminosa liderada por Cabral para ganhar esses contratos. São investigados contratos de alimentação hospitalar, escolar e de presídios. Marco Antônio será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Também são cumpridos mandados de busca e apreensão em diversos endereços. A operação foi batizada de “Ratatouille” e é mais um desdobramento da operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
O nome "Ratatouille" remete a um prato típico da culinária francesa, em referência a um jantar em restaurante de alto padrão em Paris/França, no qual estavam presentes diversas autoridades públicas do estado do Rio de Janeiro e empresários que possuíam negócios com o Estado.
A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. Quarenta policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva e 9 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na capital fluminense (Barra da Tijuca, Centro, Ipanema e Leblon) e nos municípios de Mangaratiba/RJ e Duque de Caxias/RJ.
As informações são de reportagem de Fernanda Rouvenat no G1
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