A capa de Veja deste fim de semana é sintomática;
ao tratar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como "ameaça", a revista da
Abril, que contribuiu para criminalizar a política com seu jornalismo
de guerra movido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a
presidente deposta Dilma Rousseff, tenta destruir o monstro do fascismo
que ela própria ajudou a alimentar; o plano da direita brasileira era
promover um golpe e realizar uma "ponte para o futuro", que seria a
volta do PSDB ao poder; como deu tudo errado, a mudança de rota agora
prevê o combate ao maior beneficiário do ambiente de ódio e desesperança
implantado no País por publicações como Veja
Na nova capa de Veja, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é tratado como "ameaça" e passa a ser o novo alvo a ser destruído.
Esse foco no candidato que se consolidou em segundo lugar nas pesquisas é motivado pelo fracasso do golpe de 2016.
Com seu jornalismo de guerra voltado para a destruição do ex-presidente Lula e da presidente deposta Dilma Rousseff, Veja não alcançou seus objetivos. A meta era criminalizar o PT e colocar Michel Temer no poder para realizar reformas impopulares da chamada "ponte para o futuro". Por futuro, entenda-se PSDB.
Como se sabe, tudo deu errado. O golpe apodreceu num mar de corrupção e hoje os políticos do PMDB e do PSDB estão entre os mais impopulares do País, segundo a pesquisa Ipsos. Para piorar o desespero dos meios de comunicação, Lula lidera todas as pesquisas e disputaria um segundo turno com Bolsonaro.
Era natural que o ambiente de ódio disseminado pela mídia tradicional favorecesse o candidato mais identificável com esse sentimento. O prefeito de São Paulo, João Doria, bem que tentou surfar nessa onda, mas o público deixou claro que prefere o original ao genérico.
Agora, portanto, o jornalismo de guerra entra em uma nova etapa de sua batalha. Primeiro, é preciso destruir Bolsonaro para depois retomar os ataques a Lula.
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