por Murilo Matias —
Ações mostram a tentativa de desmobilizar os apoiadores e movimentos sociais e silenciar a maior liderança popular brasileira
Ricardo Stuckert / Fotos Públicas
Na madrugada do sábado (28), o acampamento pró-Lula, em Curitiba, foi alvo de ataque a tiros. Dois acampados ficaram feridos
A última fase do golpe parece não terminar. Quando se pensava e falava que a fase final chegaria com a prisão sem provas do ex-presidente Lula, os episódios de violações aos direitos humanos e a crescente violência psicológica e física demonstram o ódioexpressado por parte do País.
Da repetida negação da visita de amigos e do médico pessoal ao ex-presidente, aos tirosque acertaram com gravidade um homem na madrugada de sábado no acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, há uma clara tentativa de desmobilizar os apoiadores e movimentos sociais, ao mesmo tempo em que pretende-se silenciar a maior liderança popular brasileira. Esses fatos passaram a ser realidade diária a ser enfrentada pelo próprio ex-presidente e pelos que brigam por sua liberdade no acampamento Lula Livre, que persiste ao superar com a capacidade própria das classes pobres as adversidades de vidas marcadas pela sequência de dias de luta.
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"Podem tentar o que quiser, estamos com Lula aqui ou onde quer que ele for e só voltaremos para casa com ele nos braços", resume o sentimento coletivo de milhares em Curitiba e de milhões no Brasil, Conceição Silva, de 65 anos, uma das apoiadoras de Lulaespalhadas pelo país.
07 de abril: Prisão de Lula
08 de abril: Repressão policial aos manifestantes do acampamento Lula Livre com o registro de oito feridos.
09 de abril: Confirma-se autenticidade de áudio da FAB em que operador sugere que Lula seja atirado para fora do avião durante seu translado até Curitiba. Manuela D'ávila, pré-candidata à presidência pelo PCdoB e deputada estadual, sofre provocações de infiltrado no acampamento em Curitiba.
10 de abril: Relato de acampados denunciam atitudes intimidatórias por parte da Polícia Militar durante a madrugada.
11 de abril: Negada a visita de nove governadores e três senadores de quatro diferentes partidos: PT, PDT, PSB e MDB.
12 de abril: Confirma-se nota do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado do Paraná solicitando a transferência de Lula da sede da Superintendência da Polícia Federal.
13 de abril: Prefeitura de Curitiba também pede transferência de Lula da sede da Superintendência da Polícia Federal.
14 de abril: Ameaça de multa de 500 mil reais aos acampados caso continuem nas imediações da Polícia Federal.
15 de abril: Moradores da região onde está o acampamento protocolam ações na Justiça pedindo pela retirada dos manifestantes.
16 de abril: Frente Povo Sem Medo ocupa triplex que Moro diz ser de Lula, mas é obrigada a deixar o local por ameaças da Justiça e da Polícia.
17 de abril: Furtam passaporte e objetos pessoais do ex-presidente Lula dentro de um carro no qual estavam os pertences. Acampamento é retirado das proximidades da sede da Polícia Federal.
18 de abril: Homens vestindo camisetas de um time de futebol de Curitiba agridem militantes do acampamento.
19 de abril: Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel e o teólogo Leonardo Boff são impedidos de visitar Lula, contrariando a Lei de Mandela, da qual o Brasil é participante.
20 de abril: Carros realizando manobras perigosas com pessoas ameaçando e xingando acampados passam pelo local em meio à madrugada.
21: de abril: Restringe-se o acesso para profissionais das mídias independentes e ligadas a centrais e sindicatos a áreas próximas a Polícia Federal.
22 de abril: Surgem novas especulações a respeito de uma possível transferência de Lula antes do 1º de maio, quando são esperados milhares de trabalhadores em Curitiba para reforçar o apoio ao ex-presidente.
23 de abril: Trio elétrico contratado por organizações de direita e com apenas seis pessoas desfere ofensas racistas e discriminatórias aos apoiadores de Lula.
24 de abril: Ex-presidenta Dilma Rousseff não tem permitida sua visita ao ex-presidente Lula.
25 de abril: Médico de Lula é impedido de visitá-lo pela juíza Carolina Lebbos.
26 de abril: Eduardo Suplicy é impedido de visitar Lula, contrariando-se uma vez mais o Tratado de Mandela por decisão da juíza Carolina Lebbos.
27 de abril: Noticia-se que o juiz de primeira instância Sérgio Moro não pretende transferir processo envolvendo o sítio de Atibaia para uma corte do estado São Paulo, opondo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal.
28 de abril: Homem ainda não identificado desfere tiros contra o acampamento e a tentativa de homicídio resulta em grave ferimento na garganta de Jeferson e no ferimento, sem gravidade, de Marcia Koakoski, acertada por estilhaços de um dos projéteis.
Da repetida negação da visita de amigos e do médico pessoal ao ex-presidente, aos tirosque acertaram com gravidade um homem na madrugada de sábado no acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, há uma clara tentativa de desmobilizar os apoiadores e movimentos sociais, ao mesmo tempo em que pretende-se silenciar a maior liderança popular brasileira. Esses fatos passaram a ser realidade diária a ser enfrentada pelo próprio ex-presidente e pelos que brigam por sua liberdade no acampamento Lula Livre, que persiste ao superar com a capacidade própria das classes pobres as adversidades de vidas marcadas pela sequência de dias de luta.
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07 de abril: Prisão de Lula
08 de abril: Repressão policial aos manifestantes do acampamento Lula Livre com o registro de oito feridos.
09 de abril: Confirma-se autenticidade de áudio da FAB em que operador sugere que Lula seja atirado para fora do avião durante seu translado até Curitiba. Manuela D'ávila, pré-candidata à presidência pelo PCdoB e deputada estadual, sofre provocações de infiltrado no acampamento em Curitiba.
10 de abril: Relato de acampados denunciam atitudes intimidatórias por parte da Polícia Militar durante a madrugada.
11 de abril: Negada a visita de nove governadores e três senadores de quatro diferentes partidos: PT, PDT, PSB e MDB.
12 de abril: Confirma-se nota do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado do Paraná solicitando a transferência de Lula da sede da Superintendência da Polícia Federal.
13 de abril: Prefeitura de Curitiba também pede transferência de Lula da sede da Superintendência da Polícia Federal.
14 de abril: Ameaça de multa de 500 mil reais aos acampados caso continuem nas imediações da Polícia Federal.
15 de abril: Moradores da região onde está o acampamento protocolam ações na Justiça pedindo pela retirada dos manifestantes.
16 de abril: Frente Povo Sem Medo ocupa triplex que Moro diz ser de Lula, mas é obrigada a deixar o local por ameaças da Justiça e da Polícia.
17 de abril: Furtam passaporte e objetos pessoais do ex-presidente Lula dentro de um carro no qual estavam os pertences. Acampamento é retirado das proximidades da sede da Polícia Federal.
18 de abril: Homens vestindo camisetas de um time de futebol de Curitiba agridem militantes do acampamento.
19 de abril: Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel e o teólogo Leonardo Boff são impedidos de visitar Lula, contrariando a Lei de Mandela, da qual o Brasil é participante.
20 de abril: Carros realizando manobras perigosas com pessoas ameaçando e xingando acampados passam pelo local em meio à madrugada.
21: de abril: Restringe-se o acesso para profissionais das mídias independentes e ligadas a centrais e sindicatos a áreas próximas a Polícia Federal.
22 de abril: Surgem novas especulações a respeito de uma possível transferência de Lula antes do 1º de maio, quando são esperados milhares de trabalhadores em Curitiba para reforçar o apoio ao ex-presidente.
23 de abril: Trio elétrico contratado por organizações de direita e com apenas seis pessoas desfere ofensas racistas e discriminatórias aos apoiadores de Lula.
24 de abril: Ex-presidenta Dilma Rousseff não tem permitida sua visita ao ex-presidente Lula.
25 de abril: Médico de Lula é impedido de visitá-lo pela juíza Carolina Lebbos.
26 de abril: Eduardo Suplicy é impedido de visitar Lula, contrariando-se uma vez mais o Tratado de Mandela por decisão da juíza Carolina Lebbos.
27 de abril: Noticia-se que o juiz de primeira instância Sérgio Moro não pretende transferir processo envolvendo o sítio de Atibaia para uma corte do estado São Paulo, opondo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal.
28 de abril: Homem ainda não identificado desfere tiros contra o acampamento e a tentativa de homicídio resulta em grave ferimento na garganta de Jeferson e no ferimento, sem gravidade, de Marcia Koakoski, acertada por estilhaços de um dos projéteis.
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