Mensagens dos coxinhas diziam que notas eram proibidas pelo Banco Central
Após vídeos divulgados na internet sobre a iniciativa de carimbar notas de real com a mensagem “Lula livre”, o Banco Central esclareceu, nesta quarta-feira (2), que notas marcadas continuam tendo valor no mercado. A confirmação contraria outras informações compartilhadas de que o dinheiro não tem mais validade após o carimbo. As informações são do portal IG.
A situação ganhou repercussão depois de vídeos circularam nas redes sociais em que apoiadores do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, carimbaram algumas notas. No carimbo, há a imagem do rosto do presidente acompanha com a frase “Lula livre”.
Conforme as informações do IG, em uma das gravações, um apoiador incentiva que outras cédulas sejam carimbadas. Outra militante fala que irá confeccionar mais carimbos para poder reproduzir a atitude.
Não há informações sobre o local ou quando o vídeo foi gravado e quem são as pessoas nas filmagens.
Com a repercussão dos vídeos, mensagens afirmando que o Banco Central proíbe o recebimento do dinheiro carimbado também se espalharam rapidamente. Conforme o portal, um trecho da mensagem diz que o caso é enquadrado no Código Penal e que prevê pena de seis meses a três anos para quem destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia.De acordo com o portal, não houve posicionamento por parte do PT (Partido dos Trabalhadores) e nem da Frente Brasil Popular, responsáveis pelos acampamentos levantados em Curitiba em apoio ao ex-presidente e que seria o suposto local onde os vídeos foram gravados.
Ao IG, o Banco Central informou que “cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária”.
Em outro trecho, é ressaltada a necessidade de preservação das cédulas. “As notas descaracterizadas apresentadas na rede bancária serão recolhidas ao Banco Central, para destruição. O Banco Central incentiva a que as cédulas sejam preservadas, afinal a fabricação de cédulas e moedas gera custos para o País e sua reposição elevará ainda mais esse custo”, informa a nota do Banco Central.
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