Haddad e Bolsonaro é a segunda volta dos sonhos, por contrapor sem máscaras a civilização e a barbarie.
Não se trata apenas ou principalmente de cálculo eleitoral, embora também o seja, por ser cientificamente mais fácil para a vitória da esquerda se enfrentar a ultra-direita.
Tem um valor pedagógico.
Bolsonaro é a cara real das elites brasileiras: colonizadas, racistas, cruéis, antipopulares. Não tem maquiagem ou perfume, bons modos ou trejeitos. O capitão reformado é o retrato mais verdadeiro de uma classe dominante escravagista, misógina, homofóbica, antidemocrática.
Será imensamente positivo para o povo brasileiro enfrentar esse expoente neofascista na rodada final.
Sua derrota, frente ao candidato de Lula, será a que mais abre caminho para a reconstrução democrática da nação.
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