A afoiteza das multinacionais pelo petróleo brasileiro também pode ser explicada por dois fatores: um deles é a cotação do barril no mercado internacional, próxima de US$ 80. O outro é o baixo custo de produção, próximo dos US$ 7 por barril equivalente, valor praticamente semelhante ao registrado pelos campos de petróleo convencionais do Oriente Médio.
Além disso, as empresas também vêm reforçando o caixa visando o leilão de cessão onerosa, pelo qual a Petrobrás adquiriu o direito de exploração de 5 bilhões de barris do de petróleo do pré-sal e cujo excedente será vendido às grandes petroleiras do setor, que acabou adiado para o próximo ano.
Ao todo, 12 empresas estão habilitadas a participarem do leilão da 5ª rodada do pré-sal. Com participação de companhias chinesas, britânicas, norueguesas, norte-americanas, dentre outras, a expectativa é que o a União arrecade até R$ 6,82 bilhões, por meio do bônus de assinatura, que é fixo em função do regime de partilha. Estão sendo ofertados os blocos de Saturno, Titã e Pau Brasil, todos na Bacia de Santos, e o de Sudoeste de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos. A estimativa é que estes quatro campos possuam reservas recuperáveis de até 5 bilhões de barris
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