5.22.2010

Cresce interesse da ciência pela felicidade,

FIB – Felicidade Interna Bruta
“Somente nos últimos seis meses, foram divulgados 27.335 estudos e artigos publicados em revistas científicas abordando de aspectos bioquímicos até aspectos psicológicos sobre felicidade,” afirmou a antropóloga e psicóloga Susan Andrews.
Susan, que é responsável pela implantação no Brasil de programas baseados no conceito da Felicidade Interna Bruta (FIB), disse que o interesse da ciência pela felicidade é crescente.
Efeitos da felicidade sobre a saúde
Com base nesses estudos, Susan afirmou que pessoas mais felizes têm sistemas imunológicos mais fortes, têm melhor desempenho no trabalho, adoecem menos, vivem mais e têm casamentos mais sólidos.
“A depressão se tornou uma das principais doenças da sociedade contemporânea. São esses os principais fatores que têm motivado a investigação científica, uma vez que um maior conhecimento sobre o que constitui a felicidade e como medi-la permitirá construir políticas mais eficientes com reflexos positivos sobre a saúde pública,” disse.
Sai o PIB, entra a FIB
A antropóloga participa, em Foz do Iguaçu, da 5ª Conferência Internacional sobre Felicidade Interna Bruta (FIB), que discute até hoje (23) o conceito que surgiu no Butão, na Ásia, de medir o bem-estar de forma mais ampla do que o Produto Interno Bruto (PIB), comumente utilizado para mensurar o progresso material de um país.
A ideia tem a adesão de vários países, que se utilizam de alguns indicadores para orientar a elaboração de políticas públicas.
Bioquímica do corpo humano
Susan explicou que, na bioquímica do corpo humano, uma das substâncias associadas à felicidade é o hormônio cortisol, produzido pelas glândulas suprarrenais.
Pessoas felizes tendem a ter 32% menos cortisol. Em contrapartida, o hormônio é encontrado em abundância em pessoas com alto nível de estresse.
“É preciso ter consciência de que quando uma pessoa está infeliz, seu fígado está infeliz, seu estômago está infeliz, sua pele está infeliz. Os reflexos negativos se espalham pelo corpo inteiro”.
Fonte: www.diariodasaude.com.br

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