5.19.2010

Estudantes brasileiros ganham 19 prêmios em feira científica nos EUA



Alunos receberam prêmios em dinheiro.Instituto de Tecnologia vai batizar asteroides com nomes dos vencedores.
Tamara Gedankien ganhou bolsa para estudar nosEstados Unidos (Foto: Intel/Divulgação)
A delegação de estudantes brasileiros deixou a Intel Isef, Feira Internacional de Ciências e Engenharia, na Califórnia, nos Estados Unidos com 19 projetos vencedores, na sexta-feira (14). O número de prêmios foi recorde para o país. O evento é a maior competição científica pré-universitária do mundo.
Os brasileiros fazem parte dos 1.611 alunos de ensino fundamental e médio de 59 países, regiões e territórios que competiram no evento. Os participantes levaram ideias, invenções e pesquisas na disputa de bolsas de estudos, cursos, produtos tecnológicos e mais de US$ 3 milhões.
Tamara Gedankien, de 17 anos, Alejandro Mariano Scaffa, de 17 anos, Lucas Strasburg Ferreira, de 18 anos, Eduardo Trierweiler Boff, de 18 anos, e William Lopes, de 20 anos, foram premiados com os primeiros e segundos lugares na feira em diversas categorias. Além de receber prêmios individuais em dinheiro, o grupo também será homenageado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que batizará asteroides com seus nomes.
A estudante Tamara Gedankien, de São Paulo, ganhou o primeiro lugar na categoria Ciências Sociais. A estudante aproveitou os conhecimentos na cultura judaica para provar que, quanto mais se ensina por meio da cultura em que se está inserido, mais a aprendizagem é significativa.
“Cheguei desacreditada ainda mais depois que vi os outros projetos. Não havia nenhum indício de que seria premiada. Estou muito feliz. Minha família está alucinada”, disse ao G1. Tamara levou um prêmio de US$ 8 mil, mais uma bolsa de estudos de US$ 15 mil ao ano para estudar em uma universidade americana.
Equipe brasileira disputou com alunos de todo o mundo (Foto: Intel/Divulgação)
Alejandro Mariano Scaffa foi o melhor na categoria Bioquímica, com o estudo sobre o melhoramento da produção de etanol por meio da esterilização da cana-de-açúcar por micro-ondas.
William Lopes foi o segundo colocado em microbiologia com o projeto que analisa o processo tecnológico que utiliza organismos na remoção de poluentes. O projeto de pesquisa testou a remoção de corante, nitrogênio, cálcio, magnésio, ferro e lítio, através de um sistema de filtração, utilizando como agente removedor de poluentes a biomassa de um tipo de fungo.
Na categoria de trabalhos em grupo, os estudantes gaúchos Lucas Strasburg Ferreira e Eduardo Trierweiler Boff, ambos de 18 anos, foram premiados com um estudo que prevê a construção de uma prótese de pé mecânico com materiais alternativos e de baixo custo para pessoas que sofreram amputação de membros inferiores.

G1.com

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