G20 inicia cúpula com agenda ambiciosa
Reunião foi aberta com um jantar oferecido pelo presidente sul-coreano
Dilma e Lula com o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak e sua esposa durante jantar do G20 (G20 Pool/Reuters)
O G20 deve tratar principalmente da chamada “guerra cambial”, termo que resume as medidas unilaterais dos países para conter a valorização excessiva de suas moedas
Com uma agenda ambiciosa, o G20 deve tratar principalmente da chamada “guerra cambial”, termo que resume as medidas unilaterais dos países para conter a valorização excessiva de suas moedas em relação ao dólar. Paralelamente, o debate “estímulo versus austeridade” e a proposta dos Estados Unidos de fixar um limite para os saldos comerciais dos países, levantada durante a reunião preparatória para o encontro em outubro, devem fazer parte das discussões periféricas.
O debate sobre as intervenções para desvalorizar as moedas e impulsionar as exportações próprias ficou mais tenso depois decisão a semana passada do Federal Reserve, o banco central americano, de injetar 600 bilhões de dólares no circuito financeiro. Tanto o presidente Barack Obama, em sua chegada a Seul, como seu secretário do Tesouro, Timothy Geithner, nesta quinta, defenderam que os Estados Unidos adotem medidas para incentivar o consumo interno em uma economia que não consegue criar empregos. "Uma recuperação forte que cria postos de trabalho, rendas e consumo é a contribuição mais importante que os Estados Unidos podem fazer para a reativação global", expressou Obama em uma carta a seus pares do G20.
Em meio às evidentes divergências sino-americanas, o presidente chinês Hu Jintao prometeu a Obama intensificar o diálogo e a cooperação com os Estados Unidos, depois de um encontro bilateral. "A China está disposta a trabalhar com os Estados Unidos para melhorar o diálogo, os intercâmbios e a cooperação de maneira que a relação sino-americana avance", declarou Hu.
O Brasil pressiona para que a declaração que será assinada na sexta-feira pelos líderes do G-20 legitime expressamente o controle de capitais por países que enfrentam a valorização de suas moedas em razão do aumento da entrada de recursos externos. "Queremos que fique explícito", afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, segundo o qual o governo continuará a adotar medidas para tentar impedir a valorização do real.
(Com agência France-Presse)
Nota: Parabéns Brasil!!!! Parabéns Povo Brasileiro!! Aviso a maioria da midia Brasileira, que fez a campanha do Serra: QUEM TEM OLHO GRANDE NÃO ENTRA NA CHINA.
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