4.23.2011

Onicomicose (micose da unha)


Não deve haver nada mais desagradável que uma micose, não é?
A doença se manisfesta depois de uso de material não esterilizado, traumas ou mesmo o simples ato de andar descalço em ambientes muito úmidos.
A micose pode causar, além de deformidades da unha, até a perda total dela. Isto, obviamente, causa dano não só estético como à própria saúde, uma vez que ela também tem a função de proteger toda a estrutura sensível extrema do dedo.
Para evitar, deve-se tomar alguns cuidados básicos na manicure e pedicure. Veja a seguir o que fazer para não sofrer deste mal:
  • Ao fazer as unhas leve seus próprios instrumentos. Vale para palitos de laranjeira, lixa de unha, base, esmalte e principalmente a alicate.
  • Não tire as cutículas. Elas oferecem uma importante proteção não só à unha, como também a nossa saúde, uma vez que evitam infecções e inflamações.
  • Não lixe a parte superior da unha, pois isto retira a primeira camada protetora desta, facilitando a entrada dos temidos fungos.
  • Use meias de algodão, pois facilitam a transpiração da pele.
  • Use calçados abertos sempre que possível, pois evita o acúmulo de fungos e os coloque sempre para arejar depois do uso.
  • Ande sempre calçado em ambientes úmidos, pois são ambientes que favorecem a proliferação de fungos causadores de micoses.
A qualquer aparição de marcas sobre a unha (escuras ou brancas), quebras frequentes ou borda oca, procure um dermatologista.
A micose tem cura, mas deve ser tratada sempre por um médico.

Saiba ainda:
Onicomicose (micose da unha)
O que é?
A onicomicose é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos.  As fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras contaminados. As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu crescimento. Além disso, a queratina, substância que forma as unhas, é o "alimento" dos fungos.
Manifestações clínicas
Existem várias formas de manifestação das onicomicoses. Veja abaixo alguns dos tipos mais frequentes:  
  • Descolamento da borda livre: a unha descola do seu leito, geralmente iniciando pelos cantos e fica ôca. Pode haver acúmulo de material sob a unha. É a forma mais frequente.


  • Espessamento: as unhas aumentam de espessura, ficando endurecidas e grossas. Esta forma, pode se acompanhar de dor e levar ao aspecto de "unha em telha" ou "unha de gavião".
  • Leuconíquia: manchas brancas na superfície da unha.


  • Destruição e deformidades: a unha fica frágil, quebradiça e se quebra nas porções anteriores, ficando deformada.


  • Paroníquia ("unheiro"): o contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e avermelhado e, por consequência, altera a formação da unha, que cresce ondulada e com alterações da superfície.

Como evitar?
Hábitos higiênicos são importantes para se evitar as micoses.  Previna-se seguindo as dicas abaixo:  
  • Não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas).
  • Observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos).  Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o veterinário.
  • Evite mexer com a terra sem usar luvas.
  • Use somente o seu material de manicure.
  • Evite usar calçados fechados o máximo possível.  Opte pelos mais largos e ventilados.
  • Evite meias de tecido sintético, prefira as de algodão.
Tratamento
Os medicamentos utilizados para o tratamento podem ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Casos mais avançados podem necessitar tratamento via oral, sob a forma de comprimidos. Os sinais de melhora demoram a aparecer, pois dependem do crescimento da unha, que é muito lento. As unhas dos pés podem levar cerca de 12 meses para se renovar totalmente e o tratamento deve ser mantido durante todo este tempo. A persistência é fundamental para o sucesso do tratamento.

O tipo de tratamento vai depender da extensão da micose e deve ser determinado por um médico dermatologista.  Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem mascarar características importantes para o diagnóstico correto da sua micose, dificultando o tratamento.
Colaboração: Dr. Roberto Barbosa Lima - Dermatologista

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