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Quimioterapia com Paclitaxel
Paclitaxel
Todos os pacientes devem ser pré-medicados antes da administração de TAXOL(Paclitaxel PCF) para reduzir o risco da ocorrência de reações graves de hipersensibilidade.
Esta pré-medicação corresponde a 20 mg por via oral de dexametasona (ou equivalente), utilizados aproximadamente 12 e 6 horas antes da administração do Paclitaxel; 50 mg de difenidramina (ou seu equivalente) por via intravenosa 30 a 60 minutos antes de TAXOL (Paclitaxel PCF) e cimetidina (300 mg) ou ranitidina (50 mg) por via intravenosa 30 a 60 minutos antes de TAXOL Paclitaxel PCF). Carcinoma de Ovário Terapia combinada: Para pacientes que não receberam tratamento anterior, o regime posológico recomendado a cada 3 semanas é a administração intravenosa de 175 mg/m2 de TAXOL (Paclitaxel PCF) por 3 horas, seguida pela administração de um composto de platina. Alternativamente, um regime mais mielodepressivo de TAXOL pode também ser a administração intravenosa de uma dose de 135 mg/m2 por 24 horas, seguida por um composto de platina, a cada 3 semanas. Monoterapia: Em pacientes anteriormente tratadas com quimioterapia, o esquema recomendado corresponde a 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas. Câncer de Mama Terapia adjuvante: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas por 4 ciclos em seqüência à terapia-padrão combinada.
Monoterapia, terapia de primeira linha após recidiva dentro de um período de 6 meses da terapia adjuvante: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas. Terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático de mama: em combinação com trastuzumab, a dose recomendada de TAXOL é 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com um intervalo de três semanas entre os ciclos. A infusão de TAXOL deve ser iniciada no dia seguinte da primeira dose de trastuzumab ou imediatamente após as doses subseqüentes de trastuzumab, caso a dose precedente de trastuzumab tenha sido bem tolerada. Monoterapia, terapia de segunda linha após falha da quimioterapia combinada para doença metastática: 175 mg/m2 de TAXOL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas. Câncer de Não-Pequenas Células de Pulmão Terapia combinada: Para pacientes não tratados anteriormente, a dose de TAXOL recomendada é de 175 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, seguida por um composto de platina, com 3 semanas de intervalo entre as doses.
Alternativamente, um regime mais mielodepressivo de TAXOL pode ser a administração intravenosa de 135 mg/m2 por 24 horas, seguida por um composto de platina, com intervalo de 3 semanas entre as doses. Monoterapia: TAXOL 175 – 225 mg/m2 administrado intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas. TAXOL (Paclitaxel PCF) não deve ser administrado a pacientes com tumores sólidos até que a contagem de neutrófilos seja de, pelo menos, 1500 células/mm3 e a de plaquetas, 100.000 células/mm3. Pacientes que tiveram neutropenia grave (menor que 500 células/mm3) ou neuropatia periférica grave devem ser submetidos a doses reduzidas em 20% nos ciclos subseqüentes.
A incidência de neurotoxicidade e a gravidade da neutropenia aumentam com a dose dentro de um regime. Sarcoma de Kaposi Relacionado à AIDS Terapia de segunda linha: A dose de TAXOL recomendada é de 135 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 3 semanas entre os ciclos, ou 100 mg/m2 administrados intravenosamente por 3 horas, com intervalos de 2 semanas entre os ciclos (intensidade da dose 45 – 50 mg/m2/semana). Com base na imunodepressão observada em pacientes com infecção avançada pelo HIV, as seguintes modificações são recomendadas nestes pacientes: 1. A dose de dexametasona, uma das três drogas da pré-medicação, deve ser reduzida para 10 mg por via oral.
2. O tratamento com TAXOL só poderá ser iniciado ou repetido se a contagem de neutrófilos for de, no mínimo, 1.000 células/mm3
3. A dose de TAXOL nos ciclos subseqüentes deve ser reduzida em 20% para os pacientes com neutropenia grave (< 500
células/mm3 durante 1 semana ou mais)
4. Concomitantemente, o fator de crescimento hemopoiético (G-CSF) deve ser iniciado conforme indicado clinicamente. TAXOL também pode ser administrado em uma dose de 80 mg/m2 semanalmente para tratamento de câncer de ovário, câncer de mama e sarcoma de kaposi, como terapia de segunda linha, levando-se sempre em conta que todos os pacientes devem ser pré-medicados antes da administração de TAXOL.
Esta posologia parece estar associada a uma menor mielotoxicidade com eficácia terapêutica similar à administração a cada 21 dias.
Paclitaxel - Indicações
Câncer de Mama - Tratamento adjuvante do câncer de mama linfonado positivo, administrado em seqüência a uma terapia padrão combinada. - Tratamento de primeira linha após recidiva da doença dentro de 6 meses de terapia adjuvante. Aterapia anterior deve incluir uma antraciclina, a menos que clinicamente contra-indicada. - Terapia de primeira linha em câncer avançado ou metastático de mama, em combinação com trastuzumab, em pacientes com super expressão do HER-2 em níveis de 2+ e 3+ como determinado por imunohistoquímica. - Terapia de segunda linha após falha da quimioterapia combinada para doença metastática. A terapia anterior deve incluir uma antraciclina, a menos que clinicamente contra-indicada. Câncer de Não-pequenas Células do Pulmão - Tratamento de primeira linha em combinação com um composto de platina ou como agente único para o tratamento do câncer de não-pequenas células do pulmão em pacientes que não são candidatos a cirurgia e/ou radioterapia com potencial de cura. Sarcoma de Kaposi - Tratamento de segunda linha no sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS.
Contra-indicações de Paclitaxel
TAXOL (Paclitaxel PCF) é contra-indicado em pacientes com histórico de reações graves de hipersensibilidade ao Paclitaxel PCF ou ao óleo de rícino polioxietilado. TAXOL(Paclitaxel PCF) não deve ser administrado em pacientes com tumores sólidos que apresentem neutropenia basal < 1.500 células/mm3 ou pacientes com sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS com neutropenia basal ou subseqüente < 1.000 células/mm3 (vide POSOLOGIA).
Advertências
TAXOL (Paclitaxel PCF) deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência na utilização de agentes quimioterápicos. TAXOL (Paclitaxel PCF) deve ser administrado como infusão após diluição. Os pacientes devem ser tratados com corticosteróides, anti-histamínicos e antagonistas H2 antes da administração de TAXOL (Paclitaxel PCF) (vide POSOLOGIA). Anafilaxia e Reações Graves de Hipersensibilidade Caracterizadas por dispnéia requerendo broncodilatadores, hipotensão necessitando de tratamento, angioedema ou urticária generalizada, ocorreram em aproximadamente 2% dos pacientes tratados com TAXOL (Paclitaxel PCF). Estas reações são provavelmente mediadas por histamina. Raras reações fatais ocorreram em alguns pacientes, apesar do pré-tratamento. Todos os pacientes devem ser pré-tratados com corticosteróides, difenidramina e antagonistas H2 (vide POSOLOGIA). Em caso de reação de hipersensibilidade grave, a infusão de TAXOL (Paclitaxel PCF) deve ser descontinuada imediatamente e o paciente não deve ser submetido a novas infusões (vide REAÇÕES ADVERSAS ). Mielodepressão A depressão da medula óssea (principalmente neutropenia) é dependente da dose e do esquema posológico e é a principal toxicidade dose-limitante dentro de um regime terapêutico. A monitorização freqüente do hemograma deve ser instituída durante o tratamento com TAXOL . TAXOL (Paclitaxel PCF) não deve ser administrado a pacientes com contagem basal de neutrófilos < 1.500 células/mm3 (< 1.000 células/mm3 para pacientes com sarcoma de Kaposi ). Em caso de neutropenia grave (< 500 células/mm3) durante um ciclo de tratamento com o medicamento, recomenda-se uma redução de 20% da dose em ciclos subseqüentes (vide REAÇÕES ADVERSAS e POSOLOGIA). TAXOL (Paclitaxel PCF) deverá ser administrado antes do composto de platina quando este for dado em combinação com um composto de platina (vide Precauções). Anormalidades Graves de Condução Cardíaca Foram documentadas em < 1% dos pacientes durante a terapia com TAXOL (Paclitaxel PCF). Se o paciente desenvolver anormalidades significativas de condução durante a administração de TAXOL (Paclitaxel PCF), deverá ser instituída terapia apropriada, e a monitorização eletrocardiográfica contínua deverá ser realizada durante terapia subseqüente com TAXOL (Paclitaxel PCF) (vide REAÇÕES ADVERSAS) Reações de Hipersensibilidade Reações de hipersensibilidade menores, como rubor, reações cutâneas, taquicardia, dispnéia e hipotensão não necessitando de tratamento não requerem a interrupção da terapia. Cardiovasculares Foram observados casos de hipotensão, hipertensão e bradicardia durante a administração de TAXOL (Paclitaxel PCF). Os pacientes geralmente permanecem assintomáticos e não requerem tratamento. Em casos graves, pode ser necessária a interrupção ou a descontinuação das infusões de TAXOL (Paclitaxel PCF) a critério médico. Recomenda-se a monitorização freqüente dos sinais vitais, particularmente durante a primeira hora de infusão. Amonitorização eletrocardiográfica contínua não é necessária, exceto para os pacientes com distúrbios sérios de condução. Quando TAXOL for utilizado em combinação com trastuzumab para tratamento de câncer de mama metastático, é recomendado monitoramento da função cardíaca. (vide Advertências e REAÇÕES ADVERSAS). Sistema Nervoso Aocorrência de neuropatia periférica é freqüente, mas normalmente não é grave. Recomenda-se uma redução da dose de 20% nos ciclos subseqüentes de TAXOL (Paclitaxel PCF) nos casos de neutropenia grave (vide POSOLOGIAe REAÇÕES ADVERSAS). TAXOL (Paclitaxel PCF) contém álcool desidratado. Devem ser considerados os possíveis efeitos do álcool no SNC e seus outros efeitos, em todos os pacientes. Crianças podem ser mais sensíveis aos efeitos do álcool que os adultos (vide Uso pediátrico). Insuficiência Hepática Pacientes com insuficiência hepática podem apresentar risco de toxicidade aumentado, particularmente mielossupressão graus IIIIV. O ajuste de dose é recomendado. Os pacientes devem ser bem monitorados quanto ao desenvolvimento de mielossupressão profunda.
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