“Tamanho não é documento...”, lembra-nos um dito popular. Outros nos advertem: “Os melhores perfumes estão contidos em frascos pequenos...”, “De tostão em tostão se faz um milhão...”; as poucas moedas do óbolo da viúva têm um imenso valor moral, conforme comentário evangélico.
Somos pessoas ricas de coisas pequenas que, juntas, formam o nosso tesouro: nossa moradia, nosso trabalho, nossa família, nossos pertences, nossos amigos, nossas habilidades... São as nossas pequenas grandes coisas.
Na linguagem escrita uma pequenina vírgula pode mudar o sentido de uma frase expressiva.
A fé, mesmo do tamanho de um grão de mostarda, pode remover montanhas de problemas e dificuldades. A minúscula semente contém em si mesma, o germe da frondosa árvore.
A Ciência dos homens que já estivera empenhada em desvendar os “mistérios” da imensidão do macrocosmo e seus sistemas, agora se volta para a identificação da menor partícula da matéria, tentando explicar a origem do Universo infinito.
Aprendemos, com isso, a dar mais atenção e cuidar melhor das pequenas coisas da vida com vistas às grandes coisas que delas podem advir.
Um pequeno gesto de simpatia e gentileza, um sorriso, um abraço, uma palavra, podem dar origem a grandes e promissoras amizades.
Um pequeno serviço, ou atendimento, feito com capricho e presteza pode valer mais que uma grande propaganda.
Na vida doméstica, escolar, profissional, recreativa, política e religiosa as pequenas coisas como: pontualidade, assiduidade, respeito mútuo, disciplina, boa vontade, paciência, tolerância, cooperação, lealdade, simpatia, responsabilidade e amabilidade, constituem, em conjunto, uma grande coisa a que podemos chamar de harmonia do ambiente.
Luiz Gonzaga S. Ferreira
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