12.19.2012

Telhado de vidro quer rapidez nas prisões

Gurgel pede a prisão imediata de condenados no mensalão. Justificativa da Prisão imediata: Prazer em ver o Zé Dirceu passar o natal e ano novo na cadeia

  • Expectativa dos advogados dos réus é de que Joaquim mandará prender os condenados

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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, durante entrevista após a última sessão do Supremo Tribunal Federal antes do recesso 
Nota: Está figura  (Gurgel) é a mesma que escondeu as denuncias do bicheiro Cachoeira por mais de 1 ano. A quem ele estava acobertando: Gilmar Mendes, Demostenes Torres ou Policarpo da Veja.




Gurgel havia pedido a execução imediata das sentenças do mensalão na defesa oral apresentada no início do julgamento, em agosto. Ele argumentou que o cumprimento de decisões proclamadas pela Suprema Corte deve ocorrer em seguida porque elas não podem mais ser alvo de recurso em outras instâncias.
Na última segunda-feira 17, quando o pedido estava pronto para ser julgado em plenário, o procurador recuou e disse que apresentaria nova petição reforçando os argumentos para as prisões imediatas. Isso abriu brecha para que a decisão seja proferida individualmente por Barbosa, que ficará responsável pelo plantão do STF durante o recesso de fim de ano, que começa amanhã 20 e vai até o dia 1º de fevereiro.
Na terça-feira 18, vários advogados do caso acionaram o STF pedindo que Barbosa não decida individualmente a questão e leve o caso ao plenário, pois não há o requisito da urgência. Eles também alegaram que a Corte não pode antecipar a execução da sentença antes do fim do processo, pois ainda cabem recursos e as decisões podem ser alteradas.
Hoje, Gurgel disse que o tema merece urgência porque é necessário dar efetividade à decisão do Supremo, que condenou 25 réus, 22 deles a regime fechado ou semiaberto. “Não podemos ficar aguardando a sucessão de embargos declaratórios [tipo de recurso], haverá certamente a tentativa dos incabíveis embargos infringentes [outra forma de recurso]. E o certo é que o tempo irá passando sem que a decisão tenha a necessária efetividade.”
Como ministro plantonista, Barbosa pode decidir de várias formas: rejeitando o pedido do procurador-geral, adiando para análise do plenário em fevereiro caso entenda que a questão não é urgente, acatando parcialmente ou totalmente. O conteúdo do documento não foi divulgado nem pelo STF nem pela Procuradoria-Geral da República.
 Agência Brasil.

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