'Agora posso me considerar uma pessoa saudável', avalia Cristiane, do DF.
Mudança refletiu não só na balança, mas também em sua qualidade de vida.
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(Foto: Arquivo pessoal/Cristiane Dias da Silveira)
“Em novembro de 2012, eu estava bem gordinha e quase entrando em depressão. Fui ao médico e descobri que estava com as taxas de colesterol e triglicérides alteradas e princípio de anemia”, lembra a guaraense, do Distrito Federal.
Segundo a médica, esses números eram reflexo do estilo de vida que Cristiane levava, com maus hábitos alimentares e sedentarismo. “Ela disse que eu tinha que mudar de vida porque senão ficaria diabética e hipertensa e me aconselhou a procurar um nutricionista e uma atividade física que eu gostasse para perder 10 kg”, conta a professora.
Porém, o efeito foi o contrário: Cristiane voltou ainda mais deprimida para casa, continuou a comer cada vez mais e chegou ao peso de 77 kg, o que a colocava no quadro de obesidade por causa de sua altura, 1.59m. “Nenhuma calça mais me servia, só usava roupas de malha e estava numa situação crítica. Eu me sentia muito mal, só ficava em casa porque tinha vergonha de mim. Só ia trabalhar porque tinha que ir mesmo”, diz a guaraense.

Porém, seis anos depois, ela decidiu mudar de vida e emagrecer – do jeito seguro, natural e saudável. Cristiane procurou uma academia e um nutricionista para começar a se exercitar e mudar a dieta. “Há 10 anos, eu jogava futsal, era uma atleta, mas aí parei e virei sedentária. Então, dessa vez, comecei a ir à academia todos os dias e logo o resultado foi aparecendo”, conta.
Na alimentação, ela diz que mudou praticamente tudo. “Comia muito e tudo errado, só fritura, chocolate, carboidrato e biscoitos recheados, por exemplo. Depois cortei tudo isso e comecei a comer de 3 em 3 horas e a beber cerca de 3 litros de água”, conta. A dieta, então, passou a ter muita vitamina, frutas, cereais integrais, castanhas, iogurtes, sanduíches naturais e diversas outras opções saudáveis.

Com 57 kg, 20 kg a menos na balança, ela conseguiu sair do quadro de obesidade e atingir o peso adequado para sua altura. Depois disso, todos os exames que antes estavam alterados foram normalizados. “Agora posso me considerar uma pessoa saudável”, avalia a guaraense. E não só uma pessoa saudável, mas também uma pessoa feliz – a professora comemora o resultado em pouco tempo e diz que agora pode vestir qualquer roupa que quiser, algo que considera “importante” na vida de uma mulher.
Para quem precisa dar o primeiro passo, a dica de Cristiane é ter disciplina, força de vontade, foco e determinação. “Tem tentações o tempo todo, então precisa resistir senão não adianta”, defende. Em seu caso, ela diz que houve melhora até mesmo em sua profissão, que exige muito condicionamento físico. “Sou professora de Ensino Fundamental e Ensino Médio e fico em pé, em média, 5 horas por dia. Antes era um martírio, minhas pernas pesavam e sentia dores no joelho. Hoje trabalho sem problemas”, conta, satisfeita.
Cerca de 6 meses depois, ela avalia todas as vantagens que sua atitude trouxe. “Antes eu não tinha qualidade de vida e meu corpo estava pedindo socorro. Hoje eu tenho ânimo para tudo e vivo muito bem, minha vida melhorou 100%”, finaliza.

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