COLESTEROL ALTO: COMO PREVENIR E AMENIZAR OS SINTOMAS
Preste atenção nessas dicas e saiba a melhor maneira de ficar bem longe desse mal.
Agora que você já sabe do que trata esta doença, que tal aprender a preveni-la ou, para quem já sofre com ela, aprender a amenizar os sintomas?
- Dê preferência a alimentos ricos em fibras, como pão e arroz integrais, que reduzem o colesterol ruim. Inclua frutas cítricas, maçã, pêra, mamão, verduras, cereais, leguminosas, sementes e grãos inteiros nas suas refeições.
- Consuma frutos do mar e peixes como salmão e sardinha, que, cozidos, são excelentes fontes de ômega 3 e ácidos graxos, que combatem o colesterol ruim.
- Acrescente à dieta frango grelhado sem pele e azeite de oliva no lugar de outros óleos vegetais.
- Limite o consumo de gorduras saturadas, como batata frita, margarina, biscoitos amanteigados, carnes gordas, laticínios e coco.
- Não coma mais do que quatro gemas de ovo por semana.
Dicas:
- Avalie o nível de colesterol no sangue a partir dos 20 anos. A checagem deve ser feita pelo menos a cada cinco anos. Se houver outros fatores de risco de doenças cardíacas, é preciso fazer a avaliação com maior frequência.
- Manter o peso ideal e praticar atividades físicas é essencial para o controle e a prevenção da doença.Nova estratégia para combater colesterol alto
Classe inédita de medicamentos passa nos primeiros testes nos Estados Unidos
Uma nova classe de medicamentos redutores de colesterol foi bem
recebida pela comunidade médica durante um evento da American Heart
Association. Segundo o “New York Times”, os remédios, ainda em fase de
teste, têm mostrado resultados promissores, oferecendo opção às pessoas
que não respondem ao tratamento com estatinas.
Hoje, o colesterol alto afeta 40% da população brasileira, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no mundo: 17,3 milhões por ano. Até 2030, a estimativa é de 25 milhões de óbitos por ano associados a doenças cardiovasculares.
Os números alarmantes vêm estimulando indústrias farmacêuticas a investir no setor. A expectativa das drogas para controle de colesterol é chegar à redução de até 70% do índice em questão de semanas. Atualmente, as estatinas chegam a reduzir em 40% o LDL, conhecido como colesterol ruim. A recomendação atual é o indivíduo manter o nível de LDL em até 130 mg/dl; em caso de risco cardiovascular, abaixo de 100 mg/dl, preferencialmente menor do que 70 mg/dl.
— Com estas novas drogas, associadas às estatinas, é possível que praticamente todos os pacientes cheguem às metas — afirmou ao “New York Times” Frederick Raal, da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, que apresentou estudos baseados nesta classe de drogas.
A nova classe é conhecida como inibidores de PCSK9. Os medicamentos não devem entrar no mercado antes de 2015, já que a maioria dos testes durou até 12 semanas e envolveu menos de 200 pessoas. Por isso, ainda serão necessárias mais comprovações de que as drogas continuarão funcionando durante um longo período com segurança. Enquanto isto, as principais opções continuam a ser as estatinas, já em sua quarta geração.
Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj), Denilson Albuquerque diz que a nova classe de drogas contra o alto colesterol “ainda é uma promessa que passa por investigação” e defende a que está no mercado.
— A resposta positiva dos pacientes às estatinas é muito elevada. Eu diria que a chamada resistência é pequena e ligada a efeitos colaterais, que atingem um percentual baixo de pacientes, que não chega a 10% — afirma Albuquerque, que aponta reações gastrointestinais e dores musculares como as complicações mais recorrentes entre os pacientes.
Ele explica que as estatinas são pouco eficientes, entretanto, no grupo com alto colesterol por causa genética. Neste caso, pode ser necessário associar as estatinas com outros medicamentos.
De acordo com o estudo “Coração sob controle”, realizado pelo Ibope a pedido da farmacêutica Pfizer, 62% da população com 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Além disso, 72% não consomem seis porções de fruta e verduras diariamente, e 74% não fazem atividade física regularmente. A pesquisa, que ouviu 2002 pessoas em agosto deste ano, mostra que 22% dos entrevistados declarou fumar, 21% serem hipertensos, e 6%, diabéticos, fatores que, junto ao alto colesterol, aumentam o risco de doença cardiovascular.
— Tomar o remédio é importante, mas ter hábitos saudáveis faz parte do tratamento — diz Albuquerque, apontando que atividade física leva a 20% de redução do colesterol.
Hoje, o colesterol alto afeta 40% da população brasileira, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, principal causa de mortes no mundo: 17,3 milhões por ano. Até 2030, a estimativa é de 25 milhões de óbitos por ano associados a doenças cardiovasculares.
Os números alarmantes vêm estimulando indústrias farmacêuticas a investir no setor. A expectativa das drogas para controle de colesterol é chegar à redução de até 70% do índice em questão de semanas. Atualmente, as estatinas chegam a reduzir em 40% o LDL, conhecido como colesterol ruim. A recomendação atual é o indivíduo manter o nível de LDL em até 130 mg/dl; em caso de risco cardiovascular, abaixo de 100 mg/dl, preferencialmente menor do que 70 mg/dl.
— Com estas novas drogas, associadas às estatinas, é possível que praticamente todos os pacientes cheguem às metas — afirmou ao “New York Times” Frederick Raal, da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, que apresentou estudos baseados nesta classe de drogas.
A nova classe é conhecida como inibidores de PCSK9. Os medicamentos não devem entrar no mercado antes de 2015, já que a maioria dos testes durou até 12 semanas e envolveu menos de 200 pessoas. Por isso, ainda serão necessárias mais comprovações de que as drogas continuarão funcionando durante um longo período com segurança. Enquanto isto, as principais opções continuam a ser as estatinas, já em sua quarta geração.
Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Uerj), Denilson Albuquerque diz que a nova classe de drogas contra o alto colesterol “ainda é uma promessa que passa por investigação” e defende a que está no mercado.
— A resposta positiva dos pacientes às estatinas é muito elevada. Eu diria que a chamada resistência é pequena e ligada a efeitos colaterais, que atingem um percentual baixo de pacientes, que não chega a 10% — afirma Albuquerque, que aponta reações gastrointestinais e dores musculares como as complicações mais recorrentes entre os pacientes.
Ele explica que as estatinas são pouco eficientes, entretanto, no grupo com alto colesterol por causa genética. Neste caso, pode ser necessário associar as estatinas com outros medicamentos.
De acordo com o estudo “Coração sob controle”, realizado pelo Ibope a pedido da farmacêutica Pfizer, 62% da população com 40 anos desconhece sua taxa de colesterol. Além disso, 72% não consomem seis porções de fruta e verduras diariamente, e 74% não fazem atividade física regularmente. A pesquisa, que ouviu 2002 pessoas em agosto deste ano, mostra que 22% dos entrevistados declarou fumar, 21% serem hipertensos, e 6%, diabéticos, fatores que, junto ao alto colesterol, aumentam o risco de doença cardiovascular.
— Tomar o remédio é importante, mas ter hábitos saudáveis faz parte do tratamento — diz Albuquerque, apontando que atividade física leva a 20% de redução do colesterol.
Remédio caseiro para baixar o colesterol
Um excelente remédio caseiro para baixar o colesterol alto é a alcachofra.
A alcachofra é uma planta considerada protetora do fígado e possui um grande poder no combate do colesterol. Uma outra forma de como baixar o colesterol é adotar uma dieta com baixo teor de gordura.
O colesterol é uma substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Ele não pode ser visto nem percebido no sabor dos alimentos. Existem dois tipos principais de colesterol: o LDL (o mau colesterol) e o HDL (o bom colesterol). Em pequenas quantidades, o colesterol é necessário para algumas funções do organismo; em excesso, causa problemas.
É muito útil saber os valores de referência para o colesterol para esclarecer algumas dúvidas que surgem ao realizar o exame de sangue para o colesterol. Guardar todos estes exames é importante, para conseguir compará-los de tempos em tempos.
No tratamento para baixar o colesterol, aconselha-se evitar ingerir alimentos de origem animal e também alimentos gordurosos, como frituras. Usar na alimentação frutas e legumes frescos e cereais integrais auxiliam o organismo a eliminar excesso de gordura do sangue, resultando em saúde.
Ingredientes
- 2 alcachofras (flores e folhas)
- 1250 ml de água
Modo de preparo
Cozinhe a alcachofras na água e quando levantar fervura aguarde, aproximadamente, 7 minutos e desligue o fogo. Tome o caldo desta cozedura durante todo dia. Esse procedimento deve ser repetido 3 vezes por semana.A alcachofra é uma planta considerada protetora do fígado e possui um grande poder no combate do colesterol. Uma outra forma de como baixar o colesterol é adotar uma dieta com baixo teor de gordura.
O colesterol é uma substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Ele não pode ser visto nem percebido no sabor dos alimentos. Existem dois tipos principais de colesterol: o LDL (o mau colesterol) e o HDL (o bom colesterol). Em pequenas quantidades, o colesterol é necessário para algumas funções do organismo; em excesso, causa problemas.
É muito útil saber os valores de referência para o colesterol para esclarecer algumas dúvidas que surgem ao realizar o exame de sangue para o colesterol. Guardar todos estes exames é importante, para conseguir compará-los de tempos em tempos.
No tratamento para baixar o colesterol, aconselha-se evitar ingerir alimentos de origem animal e também alimentos gordurosos, como frituras. Usar na alimentação frutas e legumes frescos e cereais integrais auxiliam o organismo a eliminar excesso de gordura do sangue, resultando em saúde.
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DIABÉTICOS TÊM MAIS CHANCES DE DESENVOLVER DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP)
Saiba mais sobre a doença que atinge milhões de pessoas no mundo.
A DAP caracteriza-se pela presença de aterosclerose (desenvolvimento de placas de gordura) na artéria aorta e em seus ramos principais, além do comprometimento das artérias periféricas, localizadas nos membros inferiores e superiores. Dados do Estudo Brasileiro de Monitorização de Amputações de Membros Inferiores (EBMAMI) revelam que das 7.634 amputações que ocorrem por ano no Brasil devido a doenças crônicas degenerativas, 88,6% estão relacionadas à doença arterial periférica e ao diabetes.
“Quando uma artéria apresenta um estreitamento, as partes do corpo supridas por este vaso não recebem uma quantidade adequada de sangue e oxigênio. Uma obstrução grave pode causar a morte do tecido necessitando, inclusive, de uma amputação”, explica Dr. Álvaro Razuk Filho, diretor científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
Entre os fatores de risco, pacientes diabéticos são duas a três vezes mais suscetíveis a desenvolver a doença arterial periférica do que outras pessoas, sendo que ocorre mais frequentemente em homens do que em mulheres. Segundo o especialista, estima-se que cerca de 20% da população brasileira acima de 55 anos sofra da doença.
“O perfil do paciente de DAP está associado à idade, ao tabagismo e ao sedentarismo. Por ser uma doença silenciosa, os pacientes custam a procurar um especialista vascular e, na maioria das vezes, acreditam que a dor que sentem nas pernas é apenas uma dor muscular”, afirma. Os principais sintomas da doença são dores na panturrilha, nas pernas e no quadril, além de manchas avermelhadas nos membros inferiores. Com a redução da irrigação sanguínea, os pés tornam-se frios e perdem a sensibilidade.
A doença arterial periférica pode ser um aviso precoce de que um paciente tem artérias obstruídas em outras partes do corpo. Uma pessoa com DAP tem de quatro a seis vezes mais chances de sofrer um infarto do que uma pessoa que não tem a doença. Além disso, cerca de uma em cada dez pessoas que sentem dor ao caminhar também desenvolve a perda de fluxo sanguíneo nos pés, o que pode levar à amputação.
O tratamento da doença arterial periférica pode ser feito por cirurgia para desobstrução da artéria, angioplastia (passagem de cateter com um balão para eliminar a obstrução causada pela aterosclerose), cirurgia para remoção da parte obstruída e inserção de um enxerto em seu lugar.
Confira alguns dados sobre a doença:
• Estima-se que 27 milhões de pessoas no mundo sofrem de DAP e o diabetes é o maior fator de risco desta doença, sendo que a amputação é a sua maior consequência direta. A expectativa de vida de um paciente após a amputação de membros inferiores é de cinco anos.
• O diabetes melito é uma doença decorrente da falta de incapacidade da insulina de exercer adequadamente suas funções. A doença é considerada um problema de saúde pública por seu caráter crônico e por afetar grandes proporções da população.
• Segundo a Fundação Mundial do Diabetes (WDF, sigla em inglês), a prevalência da doença na América do Sul e América Central cresceu cerca de 65% nas duas últimas décadas, sendo que o Brasil e o México estão entre os 10 primeiros países no ranking da doença. No mundo são cerca de 285 milhões de pessoas que sofrem com o diabetes, e só no Brasil são mais de 7,6 milhões de casos registrados.
ÓLEO DE AMENDOIM PREVINE COLESTEROL E É RICO EM VITAMINAS
Descubra todos os benefícios deste produto.
A FAVOR DO CORAÇÃO
Por ser de origem vegetal, o óleo de amendoim não tem colesterol e se destaca pela grande quantidade de gorduras monoinsaturadas, capazes de prevenir a formação de coágulos nas artérias, evitando doenças cardíacas. Segundo o engenheiro de alimentos, Rafael Bedore, o consumo de óleo de amendoim está relacionado à redução dos níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue, sem diminuir a quantidade do colesterol bom (HDL) – o que atua na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. “Quando em excesso, o LDL aumenta a deposição de placas de gordura nas artérias, impedindo o fluxo de sangue. Os ácidos graxos do óleo de amendoim contribuem para diminuir a oxidação e aumentar a captação do LDL pelo fígado. Na prática, isso significa menos risco de entupimento das artérias”. De acordo com Bedore, o óleo de amendoim também atua na prevenção de doenças neurológicas, estimulando o sistema imunológico e o sistema nervoso.
FONTE DA JUVENTUDE E DO SORRISO
Outro aspecto essencial do óleo de amendoim, segundo Bedore, é o fato de ele ser rico em vitamina E e ômega-6. O primeiro é um nutriente antioxidante que fortalece as células e, assim, atua contra o envelhecimento precoce; o outro, um renovador celular. “A vitamina E impede a proliferação exagerada dos radicais livres, grandes inimigos da saúde, e atua também na regeneração de todos os tecidos do organismo, além de inibir processos inflamatórios e aumentar a resistência dos músculos, das unhas e dos cabelos, ressalta o profissional. O óleo também possui vitaminas do complexo B, que afastam o mau humor”.
ALIMENTO MAIS NUTRITIVO
Sem cheiro ou sabor, o óleo de amendoim é mais resistente do que os demais óleos e azeites, inclusive, quando exposto a altas temperaturas. “Enquanto outros tipos de óleos vegetais e até mesmo o azeite extra-virgem passam a perder nutrientes quando aquecidos ao calor superior à 180º, como é o caso da fritura, o óleo de amendoim resiste a 220º, perdendo, portanto, menos nutrientes e deixando os alimentos menos carentes de seus compostos naturais. Isso significa que o óleo de amendoim é mais resistente à oxidação do que os demais, além de não engrossar, não soltar fumaça nem escurecer durante o processo de fritura”,CARNES VERMELHAS AUMENTAM O RISCO DE DIABETE TIPO 2
Pra evitar diabetes tipo 2 dê preferência às carnes brancas.
Mas o alerta não para no bife. Os amantes de salame e mortadela terão que começar a repensar seus hábitos. De acordo com o estudo que vem sendo realizado desde a década de 70, 50 g, o que equivale a uma salsicha, podem aumentar em 51% o risco de diabetes. Foi constatado que quem come mais carne vermelha que a branca tem uma probabilidade muito maior de virar fumante, sedentário e, claro, sofrer com sobrepeso.
De acordo com especialistas, o “ferro-heme”, presente nas carnes vermelhas, causa danos às células beta do pâncreas, que produzem a insulina.
Saiba o que é a diabete tipo 2
O tipo 2 (não insulino-dependente) atinge entre 80% e 90% dos diabéticos e ocorre na grande maioria dos casos entre os adultos. Neste tipo de diabetes a produção de insulina pelo pâncreas é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à ação da insulina, impedindo a absorção da glicose pelo organismo, elevando, assim, a taxa de açúcar na corrente sanguínea.
COMER NOZES AJUDA A BAIXAR OS NÍVEIS DE COLESTEROL NO SANGUE
Na luta contra este mal, qualquer ajuda é sempre muito bem vinda! Veja o resultado de uma pesquisa norte-americana.
O estudo, liderado por Joan Sebate, da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, comparou indivíduos que não comiam nozes com outros que ingeriam o mesmo fruto seco. Durante a investigação foram analisados 25 testes realizados em sete países, envolvendo homens e mulheres entre os 19 e os 86 anos, com níveis altos ou normais de colesterol.
A conclusão foi clara: as pessoas que comeram 67 gramas de nozes por dia registraram uma queda de 5,1 por cento da concentração total de colesterol e uma diminuição de 7,4 por cento na lipoproteína LDL-C, o colesterol de baixa densidade, conhecido como mau colesterol.
Algumas pessoas que também sofriam com alteração na taxa de triglicerídeos e participaram da pesquisa obtiveram resultados surpreendentes. Ao consumir a mesma quantidade de nozes daqueles que lutavam contra o colesterol alto, registraram uma queda de 10,2 por cento nos níveis de lípidos no sangue...
DIABETES TIPO 1: PESQUISA APONTA DESCOBERTA DE CURA
Estudos afirmam que é possível curar a doença.
Os primeiros testes pré-clínicos, realizados pelos pesquisadores, aconteceram em camundongos. A estratégia foi alterar geneticamente os roedores para que produzissem quantidades menores de uma substância conhecida como glucagon, responsável por impedir que os níveis de glicose fiquem muito baixos.
De acordo com a farmacêutica Jeana Escher, existem muitos estudos para buscar informações referentes à prevenção e cura da diabetes 1 e 2. “A diabetes tipo 1, além de ser uma patologia crônica onde o paciente necessita das doses diárias de insulina, pode trazer uma série de complicações como as alterações vasculares, gerando os danos e falência de órgãos como rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos”, diz, ela.
Os estudiosos norte-americanos esperam que os resultados obtidos com os camundongos comprovem que, caso os níveis de glucagon consigam ser controlados, a insulina se torna supérflua, já que os níveis de glicemia estariam normais, dispensando, assim, as injeções da substância para equilibrar a “balança” do açúcar.
“Essa descoberta poderá melhorar a qualidade de vida dos portadores de diabetes tipo 1 e, com isso, muitas complicações decorrentes desta patologia serão evitadas”,..REFRIGERANTE DIET AUMENTA RISCO DE ATAQUE CARDÍACO
Refrigerante diet pode ser um lobo em pele de cordeiro. Saiba mais.
No estudo, foram analisadas mais de 2500 pessoas que consumiam refrigerantes. Os envolvidos que bebiam uma lata de refrigerante diet por dia apresentaram um risco 40% maior de desenvolver doenças como ataques cardíacos e derrames. Estes consumidores foram comparados a pessoas que não consumiam refrigerantes. Os responsáveis pela pesquisa informaram que nenhum dos avaliados era portador de doenças como diabetes e hipertensão.
Para um dos responsáveis pela pesquisa, Hannah Gardner, “os resultados sugerem uma potente associação entre consumo diário de refrigerantes diet e problemas vasculares”. É importante lembrar que os refrigerantes diets contém adoçantes artificiais como aspartame, que já esteve relacionado com o câncer.
Aspartame e aumento do peso
Em 2011, outro estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que quanto maior o consumo de um refrigerante diet, maior o risco de uma pessoa engordar e apresentar nível elevado de açúcar no sangue. De acordo com especialistas, esta é a bebida que mais contém aspartame. DIABETES: ESTUDO COMPROVA QUE CIRURGIA É O TRATAMENTO MAIS EFICAZ
Veja os benefícios que esta cirurgia pode trazer aos pacientes e conheça a funda a técnica.
De acordo com a pesquisa, os pacientes que se submeteram a cirurgia da diabete tiveram, em um ano, uma queda de 21% na taxa de glicose no sangue. Já os pacientes que foram submetidos ao tratamento convencional tiveram, no mesmo período, um aumento de 11%.
"Os resultados dos estudos são bastante promissores. É importante frisar que não se trata de uma nova técnica, conforme vem sendo comunicado à opinião pública. Identificamos que as cirurgias realizadas para obesidade promovem um controle da diabete tipo 2 bastante eficaz. Ou seja, os procedimentos demonstraram-se mais efetivos para controle da doença metabólica do que para perda de peso", afirma Thomas Szegö, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
A cirurgia se mostrou eficaz também na redução do consumo de medicamentos orais e insulina. Antes da cirurgia, 84,3% dos pacientes estavam tomando medicação para controlar a doença e um ano após o procedimento, apenas 22,4% ainda faziam uso de alguma substância. No grupo de tratamento convencional, porém, a porcentagem de pacientes que necessitam de insulina ou medicamento oral saltou de 66,7% para 82% em um ano.
Saiba mais sobre a cirurgia:
Três tipos de cirurgia são comprovadamente eficientes no controle do diabetes: a banda gástrica ajustável, o by-pass gástrico e as derivações bilio-pancreáticas. As técnicas criam um atalho para o alimento, que é desviado do duodeno e chega antes à parte final do intestino, alteram a secreção de alguns hormônios intestinais, como p.e o GLP-1, cujo aumento estimula a produção de insulina, resultando na melhora ou até mesmo no controle da diabete tipo 2.
A Associação Americana de Diabetes recomenda manter os níveis de glicose no sangue abaixo de 7%. Para avaliar a eficácia da cirurgia da diabete na busca deste objetivo, os pesquisadores também analisaram os dados de um grupo de pacientes que passaram pelo procedimento cirúrgico entre 2001 a 2006 e um grupo de pacientes com diabetes controlado com remédios e insulina.
No grupo que passou pela cirurgia, os níveis de glicose no sangue passaram de uma média de 7,5% no pré-operatório, para 5,8% após um ano, fixando-se em 6,1% após três anos. Naqueles que receberam o tratamento convencional, os níveis aumentaram de uma média de 7% para 7,8% após três anos.
Segundo Dr. Szego, os bons resultados da cirurgia para o controle da diabete tipo 2 devem-se, basicamente, a dois fatores: a perda de peso do paciente e, principalmente, a alterações hormonais. "Ficou cientificamente comprovado que com estas técnicas conseguimos controlar a diabete da grande maioria dos pacientes”, afirma ele.
Segundo o CFM, esta cirurgia pode ser indicada no tratamento de pacientes diabéticos tipo 2, com IMC (Índice de Massa Corpórea - peso dividido pela altura ao quadrado ) acima de 35. Ainda está em estudo pelo CFM a liberação do procedimento para pacientes com IMC entre 30 e 35. Para pacientes com o IMC abaixo de 30 a cirurgia ainda não é indicada, porém, o Brasil desponta como o país que mais investe em estudos para adaptar o método que irá beneficiar pacientes não obesos.
Um comentário:
Muito boa esta matéria. Parabéns
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