Ibovespa recuou 2,03%, a 52.798 pontos, menor nível desde 25 de julho.
Decisão do governo brasileiro de zerar a alíquota do IOF abalou mercados.
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de mais de 2%
nesta quarta-feira (5), atingindo o menor patamar desde o final de
julho do ano passado, diante do pessimismo externo e da decisão do
governo brasileiro de zerar a alíquota do IOF para investimentos
estrangeiros em renda fixa.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, recuou 2,03%, a 52.798 pontos. Veja cotação.
É o menor patamar de fechamento desde 25 de julho do ano passado, quando encerrou em 52.607 pontos.
As açães da Usiminas registraram as maior queda no dia, com recuo de 6,08% nos papéis ON. A Petrobras caiu 4,38%.
OGX zerou os ganhos verificados mais cedo e recuou 1,45%, após a companhia de Eike Batista informar aumento em sua produção de petróleo e gás em maio, e passou a recuar.
O ambiente externo de aversão ao risco contribuiu para a piora da Bovespa nesta tarde, diante das incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários nos Estados Unidos e a decepção com os esforços do Japão para impulsionar o crescimento.
Também pesava sobre o mercado a decisão do governo federal de cortar de 6% para zero o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre recursos estrangeiros destinados para a renda fixa.
Para o analista-chefe da Magliano Corretora em São Paulo, Henrique Kleine, a decisão trouxe certo desconforto aos investidores. "Quando existe intervenção do governo no mercado financeiro, quer dizer que as coisas não vão muito bem."
Segundo ele, a medida em tese contribuiria para reduzir a atratividade da Bovespa para estrangeiros frente a aplicações de renda fixa, num cenário de aperto monetário, com a taxa básica de juros Selic agora em 8% ao ano.
Em maio, investidores estrangeiros retiraram pouco mais de R$ 1 bilhão da Bovespa, em meio às preocupações com as perspectivas para a economia brasileira.
Na cena externa, os mercados acionários operavam em queda, diante das persistentes preocupações sobre o futuro do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, recuou 2,03%, a 52.798 pontos. Veja cotação.
É o menor patamar de fechamento desde 25 de julho do ano passado, quando encerrou em 52.607 pontos.
As açães da Usiminas registraram as maior queda no dia, com recuo de 6,08% nos papéis ON. A Petrobras caiu 4,38%.
OGX zerou os ganhos verificados mais cedo e recuou 1,45%, após a companhia de Eike Batista informar aumento em sua produção de petróleo e gás em maio, e passou a recuar.
O ambiente externo de aversão ao risco contribuiu para a piora da Bovespa nesta tarde, diante das incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários nos Estados Unidos e a decepção com os esforços do Japão para impulsionar o crescimento.
Também pesava sobre o mercado a decisão do governo federal de cortar de 6% para zero o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre recursos estrangeiros destinados para a renda fixa.
Para o analista-chefe da Magliano Corretora em São Paulo, Henrique Kleine, a decisão trouxe certo desconforto aos investidores. "Quando existe intervenção do governo no mercado financeiro, quer dizer que as coisas não vão muito bem."
Segundo ele, a medida em tese contribuiria para reduzir a atratividade da Bovespa para estrangeiros frente a aplicações de renda fixa, num cenário de aperto monetário, com a taxa básica de juros Selic agora em 8% ao ano.
Em maio, investidores estrangeiros retiraram pouco mais de R$ 1 bilhão da Bovespa, em meio às preocupações com as perspectivas para a economia brasileira.
Na cena externa, os mercados acionários operavam em queda, diante das persistentes preocupações sobre o futuro do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos.
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