1.13.2015

Senador nota zero articula candidatura no senado

(Alan Marques/Folhapress) 

Senador nota zero

Aécio busca senador do PMDB para candidatura alternativa a Renan

Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deve ter reunião nesta terça com Aécio no Rio.
Oposição busca nome 'independente' para disputar presidência do Senado.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deverá ter um encontro nesta terça-feira (13) no Rio de Janeiro com o colega Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, para "começar as conversas" sobre uma possível candidatura a presidente do Senado, informou a assessoria de Ferraço – a assessoria de Aécio não confirmou a reunião e disse que a posição do partido será definida após reunião da nova bancada do PSDB, no final deste mês.
A escolha dos membros da Mesa Diretora do Senado ocorrerá em 1º de fevereiro, data em que senadores e deputados eleitos tomarão posse.
A oposição busca um nome para disputar a presidência do Senado contra o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deverá ser candidato à reeleição. O objetivo é articular a candidatura de um senador de um partido do bloco governista, mas de atuação "independente", ou seja, que não atua rigorosamente segundo a orientação partidária..
A chance que temos de ganhar é ter um nome da base do governo, onde você tem dissidentes. Teria que ser uma figura respeitável da base do governo."
Senador José Agripino, líder do DEM no Senado
Embora pertença ao PMDB, principal partido aliado do governo, Ferraço foi o coordenador, no Espírito Santo, da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República no ano passado. Ele é o atual presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Outro nome cogitado é o do senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele confirmou que tem “conversado bastante” com políticos “de todos os lados”, mas disse que não fará campanha. Caso seja "designado" para a disputa, declarou estar “preparado”, segundo a assessoria.
O líder do DEM, senador José Agripino (RN), disse que seu partido, “sob hipótese nenhuma” votará no candidato apoiado pelo governo.
“A chance que temos de ganhar é ter um nome da base do governo, onde você tem dissidentes. Teria que ser uma figura respeitável da base do governo”, afirmou Agripino, para quem o fato de o candidato ser de um partido da base aliada ajuda a somar votos.
O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse que a bancada se reunirá na véspera da eleição da Mesa para tomar uma decisão conjunta. O tucano afirmou, porém, que antes de tudo é preciso aguardar o PMDB definir seu candidato.
“Estamos esperando o PMDB definir seu candidato e vamos reunir nossa bancada antes do início dos trabalhos legislativos”, afirmou Nunes sem revelar eventuais nomes que poderão receber apoio do PSDB.
Renan Calheiros
O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, que deverá ter o apoio do governo, ainda não lançou oficialmente a candidatura – em nota, disse que as negociações sobre a eleição da Mesa só terão início após a posse.

Antes de decidir sobre a candidatura, a cúpula do PMDB aguarda eventuais desdobramentos da Operação Lava Jato que podem envolver o senador. Renan Calheiros teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos beneficiados pelo suposto esquema de pagamento de propina na estatal, o que ele nega.
Caso seja reeleito, Renan Calheiros assumirá o comando do Legislativo pela quarta vez – foi presidente pela primeira vez em 2005 e reconduzido em 2007 e em 2013. No final de 2007, deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de um lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, reelegeu-se senador por Alagoas em 2010.
Na última eleição da Mesa, em fevereiro de 2013, Renan disputou a presidência com o senador Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores considerados independentes. O pedetista deixou o Senado neste ano para assumir o governo do Mato Grosso.

Nota: Outra derrota desmoralizante do Aécio Never

2 comentários:

Anônimo disse...

Ele foi nota zero por se afastar do Senado para concorrer a presidente. Desprezível um texto tão tendencioso.

Anônimo disse...

Este texto é escrito por G1.com e a pesquisa que elegeu o senador nota zero é a isenta revista Veja