Agrônoma Andrea YuKwan Villar Shan está desenvolvendo um estudo sobre o uso alternativo da aroeira (Schinus terebenthifolius Raddi). Junto a um grupo de pesquisa, foram realizadas visitas de campo identificando que o óleo da folha dessa planta pode ser utilizado como inseticida.
“O piretróide já é conhecido cientificamente. Ele é usado em inseticida, então seria um dos usos. Vimos que o composto tem maior quantidade nesse efeito. Nós ainda não isolamos o composto, mas já sabemos que estamos no caminho certo”.
Pesquisas já apontam que os extratos aquosos obtidos da casca da aroeira possuem atividades antifúngica, antibacterianas e ação cicatrizante. A pesquisadora vai além e aponta que a planta, pertencente à família Anacardiaceae, é muito procurada pela produção de frutos, mas outras partes da aroeira também podem ser exploradas.
“Pensamos em estudar outras partes que
envolva o composto e sirva como produção de interesse comercial. Então, o
meu projeto visa o estudo de outras formas de exploração da espécie em
Sergipe”.
A pesquisa conta com o apoio da Fundação
de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE),
através do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional
(DCR), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq).
(Leonardo Gottems / Agrolink)
(Leonardo Gottems / Agrolink)
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