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Punir o filho, proibindo o uso de celular, por exemplo, não ajuda a discipliná-lo
Preguiça, desânimo, angústia, falta de vontade de fazer tarefas simples, desinteresse e introspecção são comportamentos comuns na adolescência, mas preocupam e incomodam os pais, que não sabem o que fazer para motivar os filhos. Muitos acabam recorrendo à punição --proíbem o uso do celular ou do computador, ou não os deixam sair de casa com os amigos-- como forma de impor disciplina, sem muito sucesso.
O castigo não funciona porque coloca o jovem em posição de vítima, o que não contribui para o desenvolvimento da autodisciplina. Para o neurologista da infância e adolescência Marco Antônio Arruda, diretor do Instituto Glia, que promove pesquisas na área de neurociências e educação, disciplinar é um processo de aprendizagem, não de punição. "Os adolescentes precisam de estrutura. É preciso estabelecer regras em família, dar exemplos, argumentar e, sobretudo, respeitar a opinião do outro", diz.
Mas evitar o castigo não significa deixar o filho fazer o que quiser ou ficar sem fazer nada. Para motivar adolescentes, é fundamental descobrir quais são seus interesses e promover uma conversa franca, respeitando os sentimentos e as prioridades deles.
A educadora Fernanda Lee, treinadora de Disciplina Positiva (técnica não-punitiva desenvolvida na década de 1980 pela norte-americana Jane Nelsen), sugere que uma lista semanal de tarefas seja elaborada em conjunto com o adolescente, indicando data e hora para serem realizadas. "Quando o jovem é envolvido no processo, ele toma posse da decisão e está mais disposto a cooperar", explica.
- Getty ImagesPunir o filho, proibindo o uso de celular, por exemplo, não ajuda a discipliná-lo
Preguiça, desânimo, angústia, falta de vontade de fazer tarefas simples, desinteresse e introspecção são comportamentos comuns na adolescência, mas preocupam e incomodam os pais, que não sabem o que fazer para motivar os filhos. Muitos acabam recorrendo à punição --proíbem o uso do celular ou do computador, ou não os deixam sair de casa com os amigos-- como forma de impor disciplina, sem muito sucesso.
O castigo não funciona porque coloca o jovem em posição de vítima, o que não contribui para o desenvolvimento da autodisciplina. Para o neurologista da infância e adolescência Marco Antônio Arruda, diretor do Instituto Glia, que promove pesquisas na área de neurociências e educação, disciplinar é um processo de aprendizagem, não de punição. "Os adolescentes precisam de estrutura. É preciso estabelecer regras em família, dar exemplos, argumentar e, sobretudo, respeitar a opinião do outro", diz.
Mas evitar o castigo não significa deixar o filho fazer o que quiser ou ficar sem fazer nada. Para motivar adolescentes, é fundamental descobrir quais são seus interesses e promover uma conversa franca, respeitando os sentimentos e as prioridades deles.
A educadora Fernanda Lee, treinadora de Disciplina Positiva (técnica não-punitiva desenvolvida na década de 1980 pela norte-americana Jane Nelsen), sugere que uma lista semanal de tarefas seja elaborada em conjunto com o adolescente, indicando data e hora para serem realizadas. "Quando o jovem é envolvido no processo, ele toma posse da decisão e está mais disposto a cooperar", explica.
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