7.02.2015

Vazamento seletivo do juiz Moro

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, prende as pessoas forçando à falar para obter informações, em troca de prisão domiciliar e regalias. Este lobista Pascowitch   colaborou com o juiz,  detalhando a suposta atuação do ex-ministro José Dirceu (PT) no esquema de cartel e corrupção na Petrobras e o uso de consultorias para ocultar pagamentos de propina segundo o lobista.
Outra figura que também ficou enjaulado, o empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente da UTC até entregar todo mundo do PT. 
Pascowitch é suspeito de operar propina para a empreiteira Engevix. delatou ex-ministro Dirceu (PT)  em troca da prisão domiciliar.
O criminalista Theo Dias, que defende Pascowitch, informou que “por dever legal de sigilo, não pretende se manifestar sobre as notícias relacionadas a seu cliente”.
O criminalista Roberto Podval, que defende Dirceu, afirma que o ex-vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, que também assinou acordo de delação premiada, “confirmou à Justiça a contratação dos serviços do ex-ministro no exterior”.
O criminalista diz que ‘todo o faturamento da JD Assessoria e Consultoria para a Engevix e Jamp Engenheiros Associados é resultado de consultoria prestada fora do Brasil, em especial no mercado peruano, onde a construtora abriu sede e passou a disputar contratos depois que contratou o ex-ministro José Dirceu”, mas isso não vale nada para o juiz Moro. E o que é mais interessante são os vazamentos dessas delações para as revistas Veja, Época, Estado de São Paulo, O Globo e Folha de São Paulo.  Sempre contra o PT, governo Dilma e o ex-presidente Lula. A palavra, sem provas, de um lobista  vale mais que a reputação do ex ministro.   

Vazamento seletivo da operação da lava jato é mentiroso e político

Dilma diz que não respeita delator e nega irregularidades na campanha

PRESIDENTE COMENTOU NOS EUA SUPOSTO DEPOIMENTO DO DONO DA UTC.
PETISTA DESTACOU QUE FOI LEGAL DOAÇÃO DE R$ 7,5 MILHÕES DA CONSTRUTORA.

Do G1, em Brasília
               A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (29), em entrevista coletiva nos Estados Unidos, que não respeita delatores. Indagada sobre as supostas declarações do dono da UTC Ricardo Pessoa em depoimento de delação premiada, a petista ressaltou que recebeu doação de R$ 7,5 milhões da empresa investigada na Operação Lava Jato, porém, disse que o dinheiro foi repassado legalmente à sua campanha eleitoral no ano passado.

São relacionados os nomes de 18 políticos supostamente citados pelo dono da construtora UTC como beneficiados com dinheiro oriundo do esquema de corrupção na Petrobras.

O acordo de Pessoa foi homologado na última quarta-feira (24) pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A presidenta argumentou nesta segunda-feira que não respeita delatores porque foi presa política durante o regime militar (1964-1985).
"Eu não respeito um delator, até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em delatora, a ditadura fazia isso com as pessoas. Eu garanto para vocês: eu resisti bravamente e até em alguns momentos fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem de resistir porque, senão, você entrega. Não respeito nenhum, nenhuma fala", disse a presidente a repórteres em Nova York, onde se reuniu nesta segunda com investidores norte-americanos.

Durante a entrevista, Dilma garantiu que “nunca” se encontrou com Ricardo Pessoa e que não o recebeu desde que assumiu a Presidência. Ao explicar que as doações da UTC  foram legais e devidamente registradas na justiça eleitoral, a presidente ressaltou que não aceita e "jamais" aceitará que "insinuem" qualquer irregularidade sobre ela ou sobre sua campanha. "Se insinuam, têm interesses políticos", 

"A minha campanha recebeu dinheiro legal, registrado, de R$ 7,5 milhões [da UTC]. Na mesma época que eu recebi os recursos, pelo menos uma das vezes, o candidato que concorreu comigo recebeu também, com uma diferença muito pequena de valores. Eu estou falando do Aécio Neves – até porque só teve um candidato que concorreu comigo, estou falando do segundo turno", observou.

A presidenta destacou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu adversário no segundo turno da corrida presidencial de 2014, também recebeu contribuições da construtora UTC. , a diferença de valores entre as doações feitas pela empreiteira às campanha do PT e do PSDB foi "muito pequena".Também disse que a justiça tem que investigar a todos sem exceção

Dilma também foi questionada sobre se pretende tomar providências em relação às denúncias de Ricardo Pessoa. Segundo ela, se ele a citar nominalmente, ela cogita processá-lo.


'Vazamento seletivo'
No último sábado, antes de embarcar para os Estados Unidos, a presidente convocou os ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) para reunião no Palácio da Alvorada.

Tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, Edinho Silva confirmou, que a UTC doou R$ 7,5 milhões à petista na eleição do ano passado. O ministro, no entanto, criticou o que chamou de "vazamento seletivo" da delação do empresário e disse que pediria ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso aos depoimentos do empresário.


"Então, me causa indignação que meu nome tenha sido envolvido em uma delação premiada. Me causa indignação o vazamento seletivo desta delação e me causa indignação a tese de criminalização das doações à nossa campanha", reclamou Edinho Silva na entrevista do último sábado.

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