5.17.2016

Acordão para ferrar com o trabalhador

13 partidos vão propor a Temer aliado de Cunha como líder do governo

Partidos apresentarão nome de André Moura em reunião com Michel Temer.
Presidente em exercício tem primeiro encontro com aliados no Planalto.

Os líderes de 13 partidos na Câmara, entre eles PMDB, PSD, PP e PR, se reúnem na tarde desta terça-feira (17) com o presidente em exercício Michel Temer para apresentar o nome do deputado André Moura (PSC-SE) como sugestão para ocupar a liderança do governo na Casa. Ele é um dos principais aliados do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Como forma de pressionar Temer, os líderes argumentam que o grupo soma cerca de 280 deputados, número que já dá maioria dos parlamentares na Câmara. O encontro, o primeiro de Temer com os líderes dos partidos, teve início pouco depois das 14h no Palácio do Planalto.
Além de Temer, também participou da reunião com o grupo de deputados o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima.
O apoio a André Moura é unânime no grupo apelidado de “Centrão” e que é formado por PMDB, PP, PR, PSD, PTB, PROS, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL.
Outro nome cotado é o do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem o apoio de outros partidos que compõem o governo Temer, como PSDB, DEM e PPS.
“Nós sugerimos o nome do André Moura, mas a prerrogativa, obviamente, é do presidente [em exercício] Michel Temer. É importante que chegue aqui com o líder definido”, disse o líder do PHS, Givaldo Carimbão (AL).
O líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), também defende André Moura na liderança do governo, mas ressalva que qualquer nome escolhido por Temer será respeitado por todos.
Presidente do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), conhecido como Paulinho da Força, disse que André Moura é o nome com o apoio da “ampla maioria” e que isso deveria ser considerado por Temer na hora da escolha.
“Esse é um nome que o presidente em toda liberdade de escolher, mas é lógico que o temer deveria levar em conta um pouco isso. Ele não pode ter um líder aqui que não governe a Câmara”, sustentou Paulinho.
Esse tipo de acordo a presidenta Dilma nunca faria.  

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