A ex-presidente Dilma Rousseff foi a grande estrela do
programa "L'effet papillon" do Canal Plus da tevê francesa; edição
mostra como Dilma foi vítima da direita brasileira; petista concedeu
longa entrevista em que reafirma a inexistência de provas para seu
afastamento e diz ter sido vítima de um "golpe parlamentar"; programa
destacou o mar-de-lama do governo Temer; "O Brasil está em uma crise de
regime", diz a apresentadora, completando que "as acusações de corrupção
afetam até o presidente, que pode ser ele mesmo destituído"
"Como eu não tenho nenhuma acusação de corrupção, como não há provas de que eu tenha cometido qualquer outro tipo de crime, eles construíram as chamadas pedaladas fiscais, que foram sistematicamente práticas que o Brasil sancionava pelo próprio Tribunal de Contas da União”, afirmou a ex-presidente.
A edição do programa destacou o mar de lama do governo de Michel Temer, imerso em denúncias de corrupção, e chamou a atenção para a profunda crise que já derrubou seis ministros em seis meses de governo.
"O Brasil está em uma crise de regime", diz a apresentadora, completando que "as acusações de corrupção afetam até o presidente, que pode ser ele mesmo destituído".
O programa fala ainda da ascensão de movimentos que pedem a volta do regime militar e de políticos associados à essa ideologia repressiva, como o deputado federal Jair Bolsonaro e o deputado estadual de São Paulo, coronel Paulo Telhada.
O programa destaca o passado militante de Dilma, que lutou contra a ditadura e foi presa e torturada pelos militares. A ex-presidente falou de sua experiência e relatou os horrores do pau-de-arara.
Confira abaixo a íntegra do programa, em francês:
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