Depois de apoiar um impeachment sem crime de responsabilidade –
ou seja, um golpe – que colocou Michel Temer no poder, o grupo Globo
pressente a queda da "pinguela" e defende que, neste cenário, não
ocorram eleições diretas no Brasil; em editorial publicado nesta
terça-feira, o jornal O Globo, de João Roberto Marinho, que se aliou a
Eduardo Cunha durante o impeachment, diz que "não há motivos para
jeitinhos"; no entanto, pesquisas mostram que 63% querem a renúncia
imediata de Temer e 91% são contra eleições indiretas, com um novo
presidente eleito por um Congresso com mais de 200 parlamentares
investigados; contra a vontade popular, Globo defende a eleição indireta
e comenta-se que seus candidatos seriam o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso e a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen
Lúcia; numa pesquisa Datafolha sobre eleições diretas, Lula cresceu e
lidera em todos os cenários
Agora, a Globo já pressente a inevitável queda de Michel Temer, mas prepara o chamado "golpe dentro do golpe" – ou seja, a eleição de um presidente biônico por um Congresso em que mais de 200 parlamentares são investigados.
Em editorial publicado nesta terça-feira, O Globo explicita sua posição: é contra eleições diretas em caso de queda da "pinguela". Ou seja: o jornal da família Marinho não quer que você vote para presidente, embora 63% dos brasileiros, segundo o Datafolha, defendam a renúncia imediata de Temer com eleições diretas (leia aqui). Num levantamento Paraná Pesquisas, 91% são contra a escolha de um presidente pelo Congresso (leia aqui).
Especula-se, em Brasília, que a Globo tenha dois possíveis candidatos para a eleição indireta: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. Numa escolha pelo voto, Lula desponta em primeiro em todos os cenários (leia aqui).
Segundo o jornalista Fernando Morais, é a Globo quem hoje governa o Brasil.
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