Com a imagem abalada desde o episódio Renan Calheiros, em que
os ministros do Supremo Tribunal Federal participaram de um conchavo com
Michel Temer para salvar o senador e também a PEC 55 (que, segundo a
ONU, ataca os pobres e fere direitos humanos), a suprema corte ainda tem
uma saída honrosa: julgar o mandado de segurança apresentado pelo
advogado José Eduardo Cardozo, que pede a anulação do golpe parlamentar
de 2016; Cardozo argumenta que houve desvio de finalidade no impeachment
da presidente Dilma Rousseff, uma vez que seus juízes queriam apenas se
salvar da Lava Jato e das delações premiadas, como a da Odebrecht; o
objetivo real era "estancar a sangria", como bem definiu o senador
Romero Jucá (PMDB-RR), apontado como um dos principais negociantes de
leis do Congresso; o STF tem agora uma escolha histórica: se associar ao
golpe mandrake ou resgatar a democracia e devolver o poder a Dilma;
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É uma situação desmoralizante não apenas para o Legislativo, mas também para o Judiciário, mas a suprema corte ainda tem uma saída honrosa: julgar o mandado de segurança apresentado pelo advogado José Eduardo Cardozo, que pede a anulação do golpe parlamentar de 2016.
Cardozo argumenta que houve desvio de finalidade no impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma vez que seus juízes – os deputados e senadores – queriam apenas se salvar da Lava Jato e das delações premiadas, como a da Odebrecht.
O objetivo real, como todos sabem, não julgar "pedaladas fiscais", o pretexto usado para o golpe, mas sim "estancar a sangria", como bem definiu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), apontado como um dos principais negociantes de leis do Congresso.
Diante de um impeachment fajuto que mancha a imagem do Brasil no mundo, o STF tem agora uma escolha histórica: se associar ao golpe mandrake ou resgatar a democracia e devolver o poder a Dilma, que já assumiu o compromisso de chamar novas eleições presidenciais – como defendem 63% dos brasileiros.
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