Defesa do ex-presidente diz que o relato das quatro
testemunhas ouvidas hoje - e que se somam às 19 das audiências
anteriores - pelo juiz Sergio Moro "enterrou de vez a denúncia,
amplamente alardeada pelos acusadores, de que o triplex do Guarujá seria
de propriedade" de Lula; "Os depoentes foram unânimes em declarar que
Lula foi tratado como potencial cliente e não proprietário na única
visita que fez ao imóvel. D. Marisa Leticia e o filho Fábio retornaram
mais uma vez ao local, ocasião em que ficou claro que foram conhecer as
reformas executadas na unidade por decisão da OAS para ver se
despertavam o interesse de compra, não tendo nem nesse momento
manifestando qualquer interesse pela aquisição do apartamento", diz nota
do advogado; vídeo
A defesa do ex-presidente divulgou uma nota afirmando que o relato de quatro pessoas ouvidas hoje - e que se somam às 19 das audiências anteriores - pelo juiz Sergio Moro "enterrou de vez a denúncia, amplamente alardeada pelos acusadores, de que o triplex do Guarujá seria de propriedade" de Lula.
"Os depoentes foram unânimes em declarar que Lula foi tratado como potencial cliente e não proprietário na única visita que fez ao imóvel. D. Marisa Leticia e o filho Fábio retornaram mais uma vez ao local, ocasião em que ficou claro que foram conhecer as reformas executadas na unidade por decisão da OAS para ver se despertavam o interesse de compra, não tendo nem nesse momento manifestando qualquer interesse pela aquisição do apartamento", diz o advogado Cristiano Zanin Martins.
Relembre o vídeo de Zanin Martins em que ele afirma que a tese da acusação contra Lula desmoronou com a isenção do ex-presidente em atos ilícitos por parte das testemunhas:
Abaixo, a íntegra da nota:
Nota
O relato das 4 testemunhas ouvidas hoje (12/12) - e que se somam às 19 das audiências anteriores - pelo juiz Sergio Moro na audiência da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba enterrou de vez a denúncia, amplamente alardeada pelos acusadores, de que o triplex do Guarujá seria de propriedade do ex- Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À exemplo das demais testemunhas, Igor Ramos Pontes, engenheiro da OAS Empreendimentos resumiu, em seu depoimento, questões-chave há muito ressalvadas pela defesa de Lula:
1. O apartamento é de propriedade da OAS;
2. O ex-Presidente, sua esposa e seus familiares jamais usufruíram do apartamento e nunca tiveram em suas mãos a chave do imóvel - ponto também ressaltado pela engenheira Mariuza Aparecida Marques, encarregada da OAS pela supervisão da unidade;
3. Nenhuma das contratações alegadas de melhorias no imóvel foi ordenada por Lula ou seus familiares;
4. Igor e Mariuza atestaram que Lula e sua esposa jamais assinaram o boletim de vistoria de unidade (BVU), documento imprescindível - de acordo com o procedimento da OAS - para a entrega de um imóvel ao seu adquirente;
5. Mariuza diz que esteve muito mais do que 120 vezes no condomínio Solaris - entre 2014 e a presente data - e nunca viu Lula no imóvel, a não ser a única vez em que esteve na condição de potencial comprador;
6. Igor diz que recebeu a informação da OAS de que houve a desistência da compra da unidade 164-A por parte de Lula e seus familiares. Os depoentes foram unânimes em declarar que Lula foi tratado como potencial cliente e não proprietário na única visita que fez ao imóvel.
D. Marisa Leticia e o filho Fábio, retornaram mais uma vez ao local, ocasião em que ficou claro que foram conhecer as reformas executadas na unidade por decisão da OAS para ver se despertavam o interesse de compra, não tendo nem nesse momento manifestando qualquer interesse pela aquisição do apartamento.
Cristiano Zanin Martins
Um comentário:
Para desespero do juiz Moro, que não consegue provas para incriminar o ex presidente Lula. Vão inventar presunção e evidências como provas.
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