0
O jornalista Ricardo Kotscho chama a atenção para a mudança de tom dos poderes em relação ao vazamento das delações, após atingir em cheio o presidente Michel Temer e seu núcleo duro; "Gilmar disse que "isso tem que ter consequência" e defendeu que o Supremo Tribunal Federal tome uma posição sobre a colaboração premiada: "Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos". Será que o falante ministro só descobriu os abusos agora que as delações premiadas atingiram a cúpula do governo e as lideranças dos principais partidos políticos?", pergunta
O jornalista Ricardo Kotscho chama a atenção para a mudança de tom dos poderes em relação ao vazamento das delações, após atingir em cheio o presidente Michel Temer e seu núcleo duro; "Gilmar disse que "isso tem que ter consequência" e defendeu que o Supremo Tribunal Federal tome uma posição sobre a colaboração premiada: "Claro que ela trouxe benefícios, mas vai precisar ser ajustada. Tudo que leva a esse empoderamento leva a abusos". Será que o falante ministro só descobriu os abusos agora que as delações premiadas atingiram a cúpula do governo e as lideranças dos principais partidos políticos?", pergunta
O questionamento, em tom irônico, é do jornalista Ricardo Kotscho.
Ele lembra que "capas de revista e manchetes de jornais com ampla repercussão nos noticiários de rádio e televisão, os vazamentos de delações da Lava Jato começaram praticamente junto com a operação, em março de 2014". "Virou rotina", frisa. "Durante 33 meses, não passou uma semana sem que novos vazamentos bombásticos atingissem os partidos aliados do governo anterior, principalmente o PT", ressalta.
No entanto, com a mudança do alvo - agora o presidente Michel Temer -, a reclamação é geral. "Na segunda-feira, o próprio presidente Michel Temer enviou requerimento ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em que chama de "ilegítima" a divulgação por meio de vazamento de investigações criminais e reclamou que a lentidão em procedimentos investigatórios perturba áreas sensíveis do governo".
Leia íntegra do artigo de Ricardo Kotscho aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário