"Não cogito renunciar. Não existe isso: vou agravar a crise?
Fui eleito vice-presidente do Senado", afirmou o senador Jorge Viana
(PT-AC) à jornalista Andreia Sadi; "Você acha que alguém teve coragem de
me propor isso?", questionou, após a circulação da notícia de que ele
teria dito que não tem condições de assumir a presidência do Senado se
Renan Calheiros for afastado; nesse caso, Romero Jucá (PMDB-RR), que
defendeu a saída de Dilma para "estancar a sangria" da Lava Jato,
assumiria
"Não cogito renunciar. Não existe isso: vou agravar a crise? Fui eleito vice-presidente do Senado", afirmou Viana à jornalista Andreia Sadi, da Globonews. Ele atribuiu rumores de uma eventual saída a "algum senador que não queira" vê-lo no comando do Senado.
"Você acha que alguém teve coragem de me propor isso?", questionou. "Isso aí pode esquecer", acrescentou o parlamentar, ressaltando ter "responsabilidade". Caso Viana renunciasse, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu a saída de Dilma Rousseff para "estancar a sangria" da Lava Jato, assumiria o lugar de Renan.
Viana também disse que essa possibilidade nunca chegou a ele. A notícia foi publicada na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, nesta quarta. Confira as notas abaixo:
Roleta viciada O comando do Senado pode cair no colo de Romero Jucá, segundo-vice da Casa. Na noite de segunda (5), à saída da residência de Renan Calheiros, senadores ficaram com a sensação de que a renúncia ao cargo de primeiro-vice é considerada pelo petista Jorge Viana caso o STF confirme o afastamento do peemedebista. Viana deixou exposto seu dilema: se pautar a PEC do teto na terça-feira (13), rompe com a esquerda; se não o fizer, será acusado de aprofundar a debacle econômica.
Golpista, não! "Não contem comigo para fazer com eles o que eles fizeram conosco. O Brasil não merece isso", afirma Jorge Viana. Sobre a renúncia, o senador responde: "Não teria sentido fazer uma discussão dessas agora".
Alto lá Dirigentes petistas dizem que pior do que colocar a PEC do teto em votação é entregar o Senado nas mãos de Jucá, um dos principais articuladores do impeachment
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