12.07.2016

Sabem quem paga a conta: o pobre


STF julga se Renan deve se afastar da presidência Senado

Antonio Cruz/ Agência Brasil: <p>Brasília - STF adiou o julgamento sobre a validade da posse de Lula na Casa Civil, na sessão de hoje (Antonio Cruz/Agência Brasil)</p>
Supremo Tribunal Federal (STF) começou sessão para julgar definitivamente a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio, que afastou do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); decisão que afastaria Renan foi proferida no início da noite de segunda-feira (5), mas o senador continua no cargo porque a Mesa Diretora da Casa se recusou a cumprir a decisão; acompanhe ao vivo 

Moro confraterniza com Aécio e revolta esquerda

Diego Padgurschi /Folhapress:
Embora tenha sido um dos políticos mais citados nas delações da Lava Jato, o senador Aécio Neves confraternizou, na noite de ontem, com o juiz Sergio Moro; Aécio já foi apontado como responsável por um mensalão em Furnas, como beneficiário de esquemas no Banco Rural e como "o mais chato" cobrador de propinas de uma empreiteira; a foto despertou reações indignadas na esquerda; "Do que riem tanto o 'justiceiro' alçado a 'herói nacional' e o candidato derrotado em 2014 - e recordista em citações na investigação comandada pelo primeiro?", questionou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ); ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será julgado por Moro, acusou o juiz paranaense de ser um militante do PSDB

Relator dá parecer favorável à Reforma da Previdência

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Indicado relator da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado federal Alceu Moreira (PMDB-RS) afirmou que já concluiu parecer favorável à proposta governo Michel Temer. "Sou o 'The Flash'", brincou o parlamentar, refererindo-se ao superveloz personagem de histórias em quadrinhos


Jorge Viana nega renúncia: ‘Isso aí pode esquecer’

Jefferson Rudy: <p>Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. À mesa, senador Jorge Viana (PT-AC) preside sessão. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado</p>
"Não cogito renunciar. Não existe isso: vou agravar a crise? Fui eleito vice-presidente do Senado", afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC) à jornalista Andreia Sadi; "Você acha que alguém teve coragem de me propor isso?", questionou, após a circulação da notícia de que ele teria dito que não tem condições de assumir a presidência do Senado se Renan Calheiros for afastado; nesse caso, Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu a saída de Dilma para "estancar a sangria" da Lava Jato, assumiria

Maia ao STF: não cabe ao presidente indicar comissão de impeachment de Temer

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados: <p>Rodrigo Maia</p>
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não cabe a ele a indicação de integrantes de comissão para analisar pedido de impeachment do presidente Michel Temer; ministro do STF Marco Aurélio Mello pediu explicações à Câmara dos Deputados sobre a demora na instalação do colegiado, conforme determinado pela Corte em abril; "A comissão não foi instalada porque essa é uma atribuição dos líderes, e os líderes não indicaram os membros. Aqui é uma Casa política, e a decisão política dos líderes, pelo jeito, está tomada", destacou

Renan, Jorge Viana e o fator anti-PT

Marcos Oliveira: <p>O presidente do Senado, Renan Calheiros, anuncia corte de terceirizados e modernização na Comunicação do Senado. À direita, o senador Jorge Viana (PT-AC)</p>
"Polêmica sobre afastamento de Renan chega ao impeachment de Dilma. A ação da Rede contra Renan foi levada ao STF no mesmo processo que levou ao afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, em maio. Se Teori Zavaski tivesse afastado Renan na mesma época em que afastou Cunha, o julgamento de Dilma teria sido presidido pelo primeiro vice, o petista Jorge Viana," escreve Paulo Moreira Leite; para PML, "desde 2012, quando debatia a AP 470, mais conhecida como mensalão, o STF tem assumido prerrogativas que, pelo artigo 55 da Constituição, cabem ao Legislativo, como afastar e cassar parlamentares. A diferença, agora, é que uma eventual mudança pode representar um distúrbio na aprovação da PEC 55"

Berzoini: Temer quer excluir pobres do direito de aposentar

Marcelo Camargo/Agência Brasil: <p>Ricardo Berzoini</p>
Ex-ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini disse nesta quarta-feira, 7, que a proposta que Temer encaminhou ao Congresso, que estabelece 65 anos como idade mínima para homens e mulheres se aposentarem e aumenta tempo mínimo de contribuição "exclui os pobres do direito de aposentar"; "Aprovar 65 anos como idade mínima para se aposentar é dizer o seguinte: vamos ter o INSS onde a contribuição dos pobres viabiliza a aposentadoria da classe média e dos ricos", afirmou

Marco Aurélio cobra instalação de comissão do impeachment de Temer

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Oito meses após determinar que o então presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) instalasse a comissão especial para analisar um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer, o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello pediu explicações da casa sobre a demora no cumprimento; a Câmara tem até dez dias úteis para responder ao questionamento

Temer: Senado 'seguramente' votará PEC 55 como previsto

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Ignorando a guerra institucional gerada entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado, da qual pode resultar com o PT no comando do Senado, o presidente Michel Temer tentou demonstrar confiança de que o calendário de votação da PEC 55, que congela por 20 anos os gastos públicos, indexando-os à inflação, será mantido; a jornalistas no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 7, Temer disse que "seguramente" a PEC do teto dos gastos vai ser votada em segundo turno no plenário do Senado Federal na próxima terça (13), como previa acordo entre os líderes da Casa


Renan está certo, mas não pode reclamar

LULA MARQUES: <p>Brasília- DF 25--06-2015 Presidenta Dilma durante reunião com Senadores, Renan Calheiros, Jorge Viana, Romero Jucá, Ministros, Mercadante, Edinho Silva e Cardozo. Reforma politica.Foto Lula Marques/AgênciaPT/Fotos Públicas</p>
"A democracia brasileira não merecia este fim". O ainda presidente do Senado, Renan Calheiros, fez o lamento referindo-se a seu próprio afastamento do cargo, por decisão monocrática de um ministro do STF. Ele está certo, os construtores e herdeiros da democracia também lamentam mas Renan não pode reclamar: ajudou a cavar a primeira ferida funda na democracia ao apoiar o afastamento de uma presidente eleita sem crime de responsabilidade demonstrado, para viabilizar a posse de seu correligionário Michel Temer e a instauração de um programa de governo oposto ao que foi referendado pelas urnas de 2014; Tereza Cruvinel põe o dedo na ferida e diz que a democracia já morreu faz tempo

Acordo para manter Renan já teria 5 votos no STF

LULA MARQUES: <p>Brasília- DF 06-12-2016 Presidente do Seando Renan Calheiros chega ao senado. Presidente Renan não assinou a notificação. Foto Lula Marques/Agência PT</p>
Segundo a colunista Monica Bergamo, um acordo entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado para manter o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa e contornar a crise política pode obter maioria de votos na sessão do Supremo na tarde desta quarta-feira, 7; estratégia passaria pelo ministro Dias Toffoli, com um voto dizendo que Renan não poderia assumir a Presidência da República por ser réu em ação no STF, mas que isso não o impede de permanecer no comando do Senado

Barroso: “deixar de cumprir decisão do STF é crime ou golpe”

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Ministro Luís Roberto Barroso colocou nesta quarta-feira, 7, mais uma porção de madeira na lenha que alimenta a fogueira da crise institucional entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado Federal; "Eu não participo desse julgamento por estar impedido e portanto não quero fazer comentário sobre ele. Porém, falando em tese, diante de decisão judicial é possível protestar e apresentar recurso. Mas deixar de cumpri-la é crime de desobediência ou golpe de Estado", afirmou; pleno do STF julga nesta quarta-feira, 7, se confirma ou rejeita decisão de afastar Renan Calheiros (PMDB) da presidência do Senado

ECONOMIA

Endividado, brasileiro já foge dos shoppings

Agência Brasil:
Fluxo de visitantes nos centros de compras do País teve um recuo de 1,15% em novembro, comparado com o mesmo mês de 2015, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce); maior recuo foi na região Sul, com 2,07%, seguido por Sudeste, com 1,55%, e Nordeste, com 0,62%; no acumulado do ano, a baixa é de 3,7%; brasileiro sente o baque da recessão, aprofundada pelo golpe parlamentar que pôs Michel Temer no governo

Dilma avisou: se não há lei para a presidente, não há para mais ninguém

Roberto Stuckert Filho/PR: <p>dilma</p>
"Se é possível condenar um presidente da República sem que ele tenha qualquer culpabilidade, o que é possível de ser feito contra um cidadão qualquer, que é aquele que nós todos somos, quando não somos presidente? Ou seja, o que é possível fazer com o cidadão e a cidadã brasileira que são, na verdade, os grandes personagens, protagonistas da história da democracia?", disse a presidente Dilma Rousseff, no dia 18 de abril deste ano, um dia depois da votação da Câmara, comandada por Eduardo Cunha, que manchou para sempre a história do Brasil; a mensagem era clara: se a presidente da República estava abaixo da lei, ninguém mais estaria seguro no Brasil; o resultado está aí: Brasil, terra sem lei, em que o STF destitui por liminar um presidente do Senado – e os senadores se recusam a cumprir a decisão

RIO 247

MPF: mulher de Cabral recebia até R$ 300 mil de 

propina em escritório

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Toda semana, às sextas-feiras, a advogada Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), recebia em seu escritório, no Centro do Rio, uma mochila com dinheiro; os valores variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil; de acordo com a Força-Tarefa da Operação Lava Jato no MPF-RJ, esse dinheiro são propinas pagas à organização criminosa que seria comandada por Cabral; a mulher dele foi presa por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, do Rio

ECONOMIA

O barco afunda e Temer toca violino

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“Vamos sair da crise, alcançar o crescimento e o pleno emprego”, disse Michel Temer, na noite de ontem; “O Brasil tem capacidade de se reerguer”, afirmou; no entanto, em seus sete meses de governo, a recessão se aprofundou e 2017 já está perdido

Reuters questiona capacidade de Temer diante da crise

: <p>temer</p>
"No último mês, o presidente Michel Temer viu cair um de seus principais ministros, manifestações ganharem vulto, a economia manter os sinais ruins e, agora, o presidente do Senado, Renan Calheiros, seu aliado, ser afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal, em um cenário que levanta dúvidas se o governo será capaz de fazer o que prometeu e tirar o país da crise econômica, política e agora, institucional", diz reportagem da agência internacional de notícias

Inflação medida pelo IGP-DI é de 6,77% em 12 meses

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Em todo o país, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) - ficou em 0,05% em novembro deste ano, taxa abaixo do 0,13% do mês anterior e do 1,19% de novembro de 2015; IGP-DI, que é calculado pela Fundação Getúlio Vargas, acumula 6,3% no ano e 6,77% em 12 meses



Sartori: escolha errada no Rio Grande do Sul

Guilherme Santos/Sul21: <p>06/08/2015 - PORTO ALEGRE, RS, BRASIL - Entrevista coletiva do governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini. Foto: Guilherme Santos/Sul21</p>
"Nos seus já 23 meses de governo, Sartori atrasou salários, aumentou impostos e depois de um longo período de paralisia, volta propondo extinção de serviços e privatizações de empresas como saída para a crise do Estado. Apresenta para o futuro do Rio Grande do Sul uma agenda fracassada da década de 1990", diz o ex-ministro Miguel Rossetto; "O resultado desta escolha é um Estado que continuará convivendo com dificuldades financeiras estruturais, mais pobre, com menor visão estratégica e condenado à mediocridade"

Barroso diz que mulher não é “útero a serviço da sociedade”

Alan Marques/ FOLHAPRESS/0619: BRASÍLIA, DF, 28.05.2013:  LUÍS ROBERTO BARROSO/STF -  O advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso, indicado para o cargo de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), durante entrevista após encontro com o presidente do Senado Federal, o senador
“Ter ou não ter um filho se situa dentro dessa esfera de escolhas existenciais que uma mulher tem que ter o direito de escolher. Uma mulher não é um útero a serviço da sociedade, que deve deixar uma gravidez crescer contra a sua vontade. Porque isso seria a sua funcionalização, seria você violar a autonomia, transformar essa mulher em um meio para a realização de fins que não são os dela, caso ela não esteja desejando ter o filho”, disse o ministro Luis Roberto Barroso, do STF, que defende a descriminalização do aborto

George Marques: STF arma pedalada regimental no caso Renan

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Segundo o jornalista, "nos bastidores o STF busca alternativa para manter o senador na Presidência do Senado, mas impedi-lo de ficar na linha sucessória presidencial. A pedalada regimental é uma das alternativas cogitadas, após a acentuada crise entre os poderes que ameaça a tranquilidade democrática brasileira"

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