Metalúrgicos das montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz, Ford, e
de outras empresas do ABC protestam nesta manhã contra a reforma da
Previdência Social proposta pelo governo Temer; cerca de 12 mil pessoas
se concentram na Via Anchieta, que liga a capital paulista ao litoral;
"Precisamos mostrar para o Brasil que nós, metalúrgicos, não aceitamos
essa reforma. Não podemos permitir que se pratique esse golpe contra o
trabalhador", afirmou Luiz Carlos Dias, presidente da Federação Estadual
dos Metalúrgicos (FEM-CUT)
Cerca de 12 mil trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Smabc), participaram da mobilização. "Precisamos mostrar para o Brasil que nós, metalúrgicos, não aceitamos essa reforma. Não podemos permitir que se pratique esse golpe contra o trabalhador", afirmou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT).
"Esta mobilização é muito importante para a classe trabalhadora. Não podemos permitir que este projeto nefasto seja aprovado. É uma caminhada que vale pela vida inteira", destacou o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre.
O ato faz parte de agenda de ações organizada pelas centrais sindicais, que são contrárias à reforma da Previdência proposta pelo governo federal. Para as entidades, as mudanças ameaçam o direito à aposentadoria e as garantias da seguridade social.
"Precisamos lutar pelo direito de construir nosso futuro, para que possamos curtir a nossa aposentadoria", ressaltou o secretário- geral do Smabc, Wagner Santana, o Wagnão, ainda durante a concentração, na porta Volkswagen.
O projeto estabelece a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e tempo mínimo de contribuição de 25 anos. Para obter o benefício em valor integral, o trabalhador precisará pagar por 49 anos. Na visão das entidades, as atividades com menor regulamentação e remuneração serão as mais prejudicadas.
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