No dia 30 de março de 2015, o então vice-presidente Michel
Temer fez a seguinte postagem em seu Twitter: “O impeachment é
impensável, geraria uma crise institucional. Não tem base jurídica e nem
política"; nesta quarta-feira, a crise institucional está estampada na
manchete do Valor, da Globo, que foi a principal força propulsora do
golpe de 2016; desde o impechment sem base jurídica, nas palavras de
Temer, o Brasil virou terra sem lei e o resultado é uma república
bananeira ridicularizada no mundo, onde não se sabe o que é pior: um
chefe do Legislativo afastado por liminar ou uma mesa do Senado que
descumpre ordem judicial; Temer tinha razão: o golpe afundou o País
Naquele momento, Temer ainda resistia a aderir ao golpe que vinha sendo articulado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que não se conformou com a derrota na disputa presidencial de 2014, e pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tentava se blindar da Lava Jato, com aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Naquele momento, Temer conseguiu ter razão, ao profetizar a crise institucional que seria provocada pelo impeachment sem base jurídica – ou seja, golpe.
Como a lei deixou de valer para Dilma Rousseff, hoje já não vale mais para ninguém (leia mais aqui).
Ontem, depois de ser afastado por uma liminar, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se recusou a cumprir a ordem judicial.
Nesse embate entre Legislativo e Judiciário, o jornal Valor, do grupo Globo, principal articulador do golpe, estampou hoje em sua manchete: "Caso Renan abre crise institucional".
Desde o impechment sem base jurídica, nas palavras de Temer, o Brasil virou uma terra sem lei e o resultado é uma república bananeira ridicularizada no mundo, onde não se sabe o que é pior: um chefe do Legislativo afastado por liminar ou uma mesa do Senado que descumpre ordem judicial.
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