Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, afirmou que o editorial publicado pela revista Veja desta
semana denunciando "estado policial" causado pela Lava Jato chegou "com
um ano de atraso"; somente agora a publicação da editora Abril, uma das
mais ferrenhas apoiadoras do golpe, se manifestou sobre a gravação
envolvendo Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff; segundo o
editorial da revista, foram ilegais as divulgações dos grampos,
repassados pelo juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da Globo; a Veja
também condenou a publicidade dada a conversas entre a ex-primeira-dama
Marisa Letícia e seus filhos – que a própria revista divulgou, diga-se
de passagem; "Antes tarde do que nunca. As violações precisaram atingir
Reinaldo Azevedo para serem reconhecidas como incompatíveis com o Estado
de Direito", disse Zanin
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