Acuado após uma enxurrada de críticas por ter cometido novo
crime de responsabilidade ao chamar as Forças Armadas para "garantir a
lei e a ordem" no Distrito Federal, após manifestação contra reformas de
seu governo em Brasília, o golpista Temer recua e revoga o decreto menos de 12
horas depois de ele ter sido instituído; o golpista Temer foi abandonado até mesmo
pelo Exército, que avaliou ontem que a polícia de Brasília tinha
capacidade de garantir a ordem, e pelo governador do Distrito Federal,
Rodrigo Rollemberg, que disse que ele agiu fora da lei; decisão
criticada também por parlamentares da base aliada, além da oposição
O golpista Temer foi abandonado até mesmo pelo Exército, que avaliou ontem que a polícia de Brasília tinha capacidade de garantir a ordem, e pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, que disse que ele agiu fora da lei. Rollemberg também não foi avisado sobre a decisão anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, como manda o protocolo. A decisão do peemedebista foi criticada também por parlamentares da base aliada, além da oposição.
A revogação foi anunciada menos de 12 horas depois de o decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) ter sido instituído. A decisão foi tomada em reunião entre o golpista Temer e Jungmann e os ministros Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Gera da Presidência) nesta manhã no Palácio do Planalto
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